Ex-general bósnio-croata ingeriu cianureto, diz Procuradoria-Geral da Holanda
Haia, 1 dez (EFE).- O ex-líder militar bósnio-croata Slobodan Praljak, que se suicidou na quarta-feira diante do tribunal que o julgava em Haia, na Holanda, tomou "possivelmente cianureto de potássio" e morreu de "insuficiência cardíaca", disse nesta sexta-feira a Procuradoria-Geral da Holanda.
O Instituto Médico Legal holandês realizou uma autópsia no corpo de Praljak para determinar as causas exatas de sua morte, depois que o ex-general ingeriu um líquido diante do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII) que o julgava por crimes na Guerra da Bósnia (1992-1995).
À espera do relatório final definitivo, e conforme mostram os resultados preliminares do exame toxicológico, Praljak bebeu efetivamente veneno, como ele mesmo tinha afirmado diante do TPII antes de morrer.
Dois especialistas croatas estiveram presentes durante a autópsia, depois que foram admitidos como observadores após uma consulta com o tribunal e as autoridades croatas.
Praljak se suicidou em protesto pelos 20 anos de prisão aos quais foi sentenciado por crimes contra a humanidade cometidos contra civis muçulmanos.
A pedido da corte internacional, as autoridades holandesas iniciaram no mesmo dia da morte "uma investigação independente" sobre as suas causas.
Além da questão relativa à substância que Praljak tomou, a investigação do Ministério Público em Haia quer saber como o ex-general bósnio-croata, de 72 anos, obteve o veneno e quem o forneceu.
Praljak, que foi condenado por crimes contra a humanidade por seu papel na Guerra da Bósnia, estava detido desde 2004 e era muito provável que deixaria a prisão dentro de alguns meses, ao cumprir dois terços da pena.
As perguntas giram agora sobre como Praljak conseguiu o veneno, apesar da forte segurança na prisão e dentro do tribunal.
Segundo o advogado Erik Kok, que trabalhou como assistente legal no TPII durante seis anos, é muito difícil evitar que um recluso obtenha "drogas e telefones celulares" dentro da prisão.
Além disso, em entrevista à televisão holandesa "RTL Nieuws", Kok ressaltou que os suspeitos podem sair à rua sob certas condições e que caminham sozinhos pelos corredores durante as transferências e mantêm contato com muitas pessoas, desde guardas e funcionários de limpeza até advogados e familiares.
A ala da prisão holandesa de Scheveningen onde são mantidos os suspeitos e condenados do TPII é dirigida pela ONU e os guardas são seus funcionários, o que evita qualquer responsabilidade do Estado holandês neste episódio.
O Instituto Médico Legal holandês realizou uma autópsia no corpo de Praljak para determinar as causas exatas de sua morte, depois que o ex-general ingeriu um líquido diante do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII) que o julgava por crimes na Guerra da Bósnia (1992-1995).
À espera do relatório final definitivo, e conforme mostram os resultados preliminares do exame toxicológico, Praljak bebeu efetivamente veneno, como ele mesmo tinha afirmado diante do TPII antes de morrer.
Dois especialistas croatas estiveram presentes durante a autópsia, depois que foram admitidos como observadores após uma consulta com o tribunal e as autoridades croatas.
Praljak se suicidou em protesto pelos 20 anos de prisão aos quais foi sentenciado por crimes contra a humanidade cometidos contra civis muçulmanos.
A pedido da corte internacional, as autoridades holandesas iniciaram no mesmo dia da morte "uma investigação independente" sobre as suas causas.
Além da questão relativa à substância que Praljak tomou, a investigação do Ministério Público em Haia quer saber como o ex-general bósnio-croata, de 72 anos, obteve o veneno e quem o forneceu.
Praljak, que foi condenado por crimes contra a humanidade por seu papel na Guerra da Bósnia, estava detido desde 2004 e era muito provável que deixaria a prisão dentro de alguns meses, ao cumprir dois terços da pena.
As perguntas giram agora sobre como Praljak conseguiu o veneno, apesar da forte segurança na prisão e dentro do tribunal.
Segundo o advogado Erik Kok, que trabalhou como assistente legal no TPII durante seis anos, é muito difícil evitar que um recluso obtenha "drogas e telefones celulares" dentro da prisão.
Além disso, em entrevista à televisão holandesa "RTL Nieuws", Kok ressaltou que os suspeitos podem sair à rua sob certas condições e que caminham sozinhos pelos corredores durante as transferências e mantêm contato com muitas pessoas, desde guardas e funcionários de limpeza até advogados e familiares.
A ala da prisão holandesa de Scheveningen onde são mantidos os suspeitos e condenados do TPII é dirigida pela ONU e os guardas são seus funcionários, o que evita qualquer responsabilidade do Estado holandês neste episódio.
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