Justiça decidirá na segunda-feira sobre liberdade de ex-governantes catalães
Madri, 1 dez (EFE).- O Tribunal Supremo da Espanha não resolverá até a próxima segunda-feira, em princípio, sobre o pedido de liberdade provisória formulada por oito ex-conselheiros independentistas da Catalunha e os líderes de duas organizações separatistas dessa região, todos eles em prisão preventiva.
Segundo fontes jurídicas, o juiz Pablo Llarena se posicionou assim aos advogados dos dez processados, que estão prestando depoimento hoje perante o magistrado para solicitar a libertação.
Entre os ex-governantes catalães, o ex-vice-presidente Oriol Junqueras e o ex-responsável de Exteriores, Raül Romeva, foram os únicos que se negaram a responder às perguntas da procuradoria.
A decisão do juiz sobre sua liberdade aconteceria horas antes do começo, na meia-noite de segunda-feira, da campanha eleitoral para os pleitos regionais de 21 de dezembro, nos quais concorrem sete desses oito ex-conselheiros e um dos líderes das entidades separatistas.
Junqueras e outros sete membros do governo catalão anterior - destituído em 27 de outubro pelo Executivo espanhol - permanecem na prisão desde 2 de novembro por supostos crimes de insurreição, rebelião e desvio de fundos públicos em relação com o processo independentista na Catalunha.
O ex-presidente catalão Carles Puigdemont e outros quatro ex-conselheiros, reivindicados pela Justiça espanhola, seguem na Bélgica à espera que as autoridades judiciais desse país decidam se serão entregues à Espanha.
Também estão na prisão, desde o 16 de outubro, o ex-presidente da Assembleia Nacional Catalã, Jordi Sánchez, e o presidente da Ómnium Cultural, Jordi Cuixart, como suspeitos de um crime de insurreição pelo assédio à Guarda Civil em 20 de setembro, quando este corpo de segurança realizava uma operação para impedir o referendo independentista de 1º de outubro.
Todos foram presos por ordem da Audiência Nacional espanhola, que inicialmente se encarregou de investigar os possíveis crimes citados a pedido da procuradoria.
No último dia 24, o Tribunal Supremo decidiu assumir todas as causas abertas em relação com o processo independentista e Llarena centralizou a investigação.
Com isso, todos os detidos pediram para depor perante o juiz e pedir a liberdade provisória com o argumento que, desde que foram presos, acataram as decisões do Executivo central para impedir o secessionismo, de acordo com a Constituição espanhola, entre elas, a dissolução do governo catalão anterior e a convocação de eleições regionais.
Segundo fontes jurídicas, o juiz Pablo Llarena se posicionou assim aos advogados dos dez processados, que estão prestando depoimento hoje perante o magistrado para solicitar a libertação.
Entre os ex-governantes catalães, o ex-vice-presidente Oriol Junqueras e o ex-responsável de Exteriores, Raül Romeva, foram os únicos que se negaram a responder às perguntas da procuradoria.
A decisão do juiz sobre sua liberdade aconteceria horas antes do começo, na meia-noite de segunda-feira, da campanha eleitoral para os pleitos regionais de 21 de dezembro, nos quais concorrem sete desses oito ex-conselheiros e um dos líderes das entidades separatistas.
Junqueras e outros sete membros do governo catalão anterior - destituído em 27 de outubro pelo Executivo espanhol - permanecem na prisão desde 2 de novembro por supostos crimes de insurreição, rebelião e desvio de fundos públicos em relação com o processo independentista na Catalunha.
O ex-presidente catalão Carles Puigdemont e outros quatro ex-conselheiros, reivindicados pela Justiça espanhola, seguem na Bélgica à espera que as autoridades judiciais desse país decidam se serão entregues à Espanha.
Também estão na prisão, desde o 16 de outubro, o ex-presidente da Assembleia Nacional Catalã, Jordi Sánchez, e o presidente da Ómnium Cultural, Jordi Cuixart, como suspeitos de um crime de insurreição pelo assédio à Guarda Civil em 20 de setembro, quando este corpo de segurança realizava uma operação para impedir o referendo independentista de 1º de outubro.
Todos foram presos por ordem da Audiência Nacional espanhola, que inicialmente se encarregou de investigar os possíveis crimes citados a pedido da procuradoria.
No último dia 24, o Tribunal Supremo decidiu assumir todas as causas abertas em relação com o processo independentista e Llarena centralizou a investigação.
Com isso, todos os detidos pediram para depor perante o juiz e pedir a liberdade provisória com o argumento que, desde que foram presos, acataram as decisões do Executivo central para impedir o secessionismo, de acordo com a Constituição espanhola, entre elas, a dissolução do governo catalão anterior e a convocação de eleições regionais.
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