Ministro argentino oferece condolências às famílias dos 44 submarinistas
Buenos Aires, 1 dez (EFE).- O ministro de Energia da Argentina, Juan José Aranguren, manifestou nesta sexta-feira sua "solidariedade" para com "aqueles que perderam um ente querido" no submarino da marinha San Juan, que desapareceu no Oceano Atlântico com 44 tripulantes há 16 dias sem que se saiba o que aconteceu.
"Primeiro, gostaria de fazer um comentário que obviamente é de domínio público. Queria prestar uma homenagem aos 44 argentinos que honraram suas vidas seguindo suas vocações e expressar solidariedade para com os familiares daqueles que perderam um ente querido", disse Aranguren no início de uma entrevista coletiva em Buenos Aires.
Esta situação acontece depois que a marinha e o Ministério da Defesa anunciaram nesta quinta-feira que descartam a possibilidade de resgatar os 44 tripulantes após ter transcorrido mais de duas semanas sem que o submarino fosse encontrado, mas prosseguirá com a busca da embarcação submersível com a colaboração de vários países.
A marinha reiterou que considera encerrado o plano SAR (de busca e salvamento) e que passou para uma fase só de busca, embora não deram uma resposta definitiva sobre se os tripulantes continuam vivos.
"Até que encontremos a localização, não vamos dar uma confirmação categórica a respeito. O que podemos dizer é que já gastamos o dobro do tempo das chances de resgatá-los", insistiu o militar.
Esta decisão gerou uma grande consternação entre os familiares dos tripulantes, que pediram a continuação dos trabalhos de resgate de seus entes queridos.
Em 22 de novembro, quando completou uma semana do desaparecimento da embarcação, a marinha já falava de "uma situação crítica", já que, segundo as estatísticas, sete dias é o prazo no qual se esgota a capacidade de oxigênio dentro de um submarino que não pôde subir para a superfície para renovar os estoques de ar.
San Juan zarpou de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, em 13 de novembro e perdeu contato com terra dois dias depois, quando retornava a sua base, em Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
Pouco antes do desaparecimento do submarino, o comandante comunicou que tinha entrado água pelo sistema de ventilação e que esta caiu sobre as baterias, provocando um curto-circuito e um princípio de incêndio, algo que teria sido solucionado e, por isso, a embarcação seguiu sua viagem.
No entanto, cerca de três horas depois da última comunicação, e segundo se soube com o passar dos dias, foi registrado um som consistente com uma explosão a 27 quilômetros da posição reportada pelo submarino, que é a área na qual se concentram as intensas buscas do submarino.
"Primeiro, gostaria de fazer um comentário que obviamente é de domínio público. Queria prestar uma homenagem aos 44 argentinos que honraram suas vidas seguindo suas vocações e expressar solidariedade para com os familiares daqueles que perderam um ente querido", disse Aranguren no início de uma entrevista coletiva em Buenos Aires.
Esta situação acontece depois que a marinha e o Ministério da Defesa anunciaram nesta quinta-feira que descartam a possibilidade de resgatar os 44 tripulantes após ter transcorrido mais de duas semanas sem que o submarino fosse encontrado, mas prosseguirá com a busca da embarcação submersível com a colaboração de vários países.
A marinha reiterou que considera encerrado o plano SAR (de busca e salvamento) e que passou para uma fase só de busca, embora não deram uma resposta definitiva sobre se os tripulantes continuam vivos.
"Até que encontremos a localização, não vamos dar uma confirmação categórica a respeito. O que podemos dizer é que já gastamos o dobro do tempo das chances de resgatá-los", insistiu o militar.
Esta decisão gerou uma grande consternação entre os familiares dos tripulantes, que pediram a continuação dos trabalhos de resgate de seus entes queridos.
Em 22 de novembro, quando completou uma semana do desaparecimento da embarcação, a marinha já falava de "uma situação crítica", já que, segundo as estatísticas, sete dias é o prazo no qual se esgota a capacidade de oxigênio dentro de um submarino que não pôde subir para a superfície para renovar os estoques de ar.
San Juan zarpou de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, em 13 de novembro e perdeu contato com terra dois dias depois, quando retornava a sua base, em Mar del Plata, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
Pouco antes do desaparecimento do submarino, o comandante comunicou que tinha entrado água pelo sistema de ventilação e que esta caiu sobre as baterias, provocando um curto-circuito e um princípio de incêndio, algo que teria sido solucionado e, por isso, a embarcação seguiu sua viagem.
No entanto, cerca de três horas depois da última comunicação, e segundo se soube com o passar dos dias, foi registrado um som consistente com uma explosão a 27 quilômetros da posição reportada pelo submarino, que é a área na qual se concentram as intensas buscas do submarino.
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