ONU expressa preocupação com civis em escalada de hostilidade no Iêmen
Nações Unidas, 2 dez (EFE).- A ONU expressou preocupação neste sábado com o impacto da violência contra a população civil no Iêmen, onde explodiram enfrentamentos nas últimas horas entre os rebeldes houthis e as tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que deixaram pelo menos 40 mortos em Sana.
"Houve uma escalada aguda de eventos sérios em Sana e em outras províncias nas últimas 24 horas. Estamos profundamente preocupados com as implicações desses eventos sobre a população civil", disse em comunicado o enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed.
Saleh rompeu hoje relações com os rebeldes houthis, pediu à população que se levante contra essa milícia xiita e, ao mesmo tempo, se ofereceu para negociar com a coalizão liderada pela Arábia Saudita que apoia militarmente o presidente do país, Abdo Rabu Mansour Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
"Todas as partes devem exercer contenção e garantir que seus ataques nunca se dirijam a civis ou contra alvos civis. Advertimos contra o sério impacto da violência armada contra os civis", acrescentou o enviado da organização no comunicado.
A ONU pediu às partes envolvidas nas hostilidades que respeitem o direito humanitário internacional e os princípios de distinção, proporcionalidade e precaução.
Além disso, a organização internacional fez um chamado às partes para que se sentem com urgência na mesa de negociações e "se comprometam com o processo de paz".
"Reiteramos nossa posição de que uma solução política é a única maneira de sair de um conflito prolongado no Iêmen", insistiu o enviado da ONU.
O pronunciamento de Saleh aconteceu depois que explodiram enfrentamentos na capital na madrugada deste sábado entre as forças do ex-presidente e os rebeldes houthis, que eram aliados desde 2014.
Os houthis tentaram atacar com tanques e veículos blindados as residências de alguns membros do alto escalão do Partido do Congresso Popular, de Saleh, e da Guarda Republicana, que é leal ao ex-presidente, e, segundo fontes das duas partes e outras testemunhas, há tanto combatentes como civis entre as vítimas.
A milícia houthi, apoiada pelo Irã, ameaçou neste sábado o ex-presidente Saleh com "consequências" por sua oferta de negociação com a coalizão de países árabes sunitas liderados pela Arábia Saudita.
"Houve uma escalada aguda de eventos sérios em Sana e em outras províncias nas últimas 24 horas. Estamos profundamente preocupados com as implicações desses eventos sobre a população civil", disse em comunicado o enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed.
Saleh rompeu hoje relações com os rebeldes houthis, pediu à população que se levante contra essa milícia xiita e, ao mesmo tempo, se ofereceu para negociar com a coalizão liderada pela Arábia Saudita que apoia militarmente o presidente do país, Abdo Rabu Mansour Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
"Todas as partes devem exercer contenção e garantir que seus ataques nunca se dirijam a civis ou contra alvos civis. Advertimos contra o sério impacto da violência armada contra os civis", acrescentou o enviado da organização no comunicado.
A ONU pediu às partes envolvidas nas hostilidades que respeitem o direito humanitário internacional e os princípios de distinção, proporcionalidade e precaução.
Além disso, a organização internacional fez um chamado às partes para que se sentem com urgência na mesa de negociações e "se comprometam com o processo de paz".
"Reiteramos nossa posição de que uma solução política é a única maneira de sair de um conflito prolongado no Iêmen", insistiu o enviado da ONU.
O pronunciamento de Saleh aconteceu depois que explodiram enfrentamentos na capital na madrugada deste sábado entre as forças do ex-presidente e os rebeldes houthis, que eram aliados desde 2014.
Os houthis tentaram atacar com tanques e veículos blindados as residências de alguns membros do alto escalão do Partido do Congresso Popular, de Saleh, e da Guarda Republicana, que é leal ao ex-presidente, e, segundo fontes das duas partes e outras testemunhas, há tanto combatentes como civis entre as vítimas.
A milícia houthi, apoiada pelo Irã, ameaçou neste sábado o ex-presidente Saleh com "consequências" por sua oferta de negociação com a coalizão de países árabes sunitas liderados pela Arábia Saudita.
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