Protestos contra "fraude" eleitoral em Honduras deixam ao menos 7 mortos
Tegucigalpa, 2 dez (EFE).- Os protestos em Honduras por uma suposta fraude contra o candidato presidencial da Aliança de Oposição contra a Ditadura, Salvador Nasralla, deixaram até agora um saldo de pelo menos sete mortos e mais de 20 feridos, informaram neste sábado os veículos de imprensa do país.
A versão não foi confirmada nem desmentida pelo porta-voz da polícia hondurenha, Jair Meza, depois que a Agência Efe o questionou sobre o número de mortos após os relatos dos veículos de imprensa no país.
"Dizem que há mortos, mas não podem ser reconhecidos com autoridade pública", afirmou Meza.
Segundo os veículos de imprensa hondurenhos, três das vítimas morreram ontem à noite em um hospital de San Pedro Sula, no norte do país, devido a disparos de arma de fogo durante um suposto enfrentamento com policiais militares.
Além disso, os corpos de duas pessoas que teriam morrido durante os protestos no distrito de Choloma deram entrada ontem à noite no Instituto Médico Legal de San Pedro Sula, segundo a imprensa.
De acordo com versões da imprensa local, outra vítima foi registrada na noite de quinta-feira na cidade de La Ceiba, no Caribe hondurenho.
A sétima morte, de uma adolescente de 14 anos, teria ocorrido ontem à noite em Tegucigalpa, a capital do país, por disparos de arma de fogo durante uma manifestação.
"Não posso ocultar a verdade que sai nos veículos de imprensa, mas, nos dados oficiais, não há nada, e não é porque queremos esconder algo, mas porque não houve o reconhecimento legal devido", explicou o porta-voz policial.
Os protestos dos simpatizantes da Aliança de Oposição contra a Ditadura estão sendo registrados desde a quarta-feira em cidades como Tegucigalpa, San Pedro Sula e La Ceiba, entre outras.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Honduras ainda não anunciou o ganhador do pleito presidencial do último domingo. No entanto, Nasralla e o governante e candidato à reeleição Juan Orlando Hernández se autoproclamaram vencedores.
A votação em Honduras está muito apertada. Hernández soma 1.333.264 votos, enquanto Nasralla tem 1.286.572 com 94,31% das urnas apuradas, segundo dados publicados pelo TSE em seu site.
As manifestações também deixaram cerca de 20 feridos, incluídos militares e policiais, em várias cidades do país.
O porta-voz policial indicou que mais de 100 pessoas foram detidas nas últimas horas por atos de vandalismo em Tegucigalpa, San Pedro Sula e La Ceiba.
As forças armadas advertiram na sexta-feira que os grupos que cometessem ações de vandalismo e obstaculizassem a livre circulação para protestar contra a suposta fraude eleitoral serão processados.
Para conter a violência nas ruas, o governo hondurenho decretou ontem à noite o estado de exceção por dez dias, enquanto o TSE espera iniciar hoje uma apuração especial de mais de mil atas para definir o novo presidente.
Durante a vigência do decreto está "proibida a livre circulação" entre "18h e 6h em todo o território nacional", exceto para membros e funcionários do TSE, representantes dos partidos políticos, observadores e jornalistas credenciados.
A versão não foi confirmada nem desmentida pelo porta-voz da polícia hondurenha, Jair Meza, depois que a Agência Efe o questionou sobre o número de mortos após os relatos dos veículos de imprensa no país.
"Dizem que há mortos, mas não podem ser reconhecidos com autoridade pública", afirmou Meza.
Segundo os veículos de imprensa hondurenhos, três das vítimas morreram ontem à noite em um hospital de San Pedro Sula, no norte do país, devido a disparos de arma de fogo durante um suposto enfrentamento com policiais militares.
Além disso, os corpos de duas pessoas que teriam morrido durante os protestos no distrito de Choloma deram entrada ontem à noite no Instituto Médico Legal de San Pedro Sula, segundo a imprensa.
De acordo com versões da imprensa local, outra vítima foi registrada na noite de quinta-feira na cidade de La Ceiba, no Caribe hondurenho.
A sétima morte, de uma adolescente de 14 anos, teria ocorrido ontem à noite em Tegucigalpa, a capital do país, por disparos de arma de fogo durante uma manifestação.
"Não posso ocultar a verdade que sai nos veículos de imprensa, mas, nos dados oficiais, não há nada, e não é porque queremos esconder algo, mas porque não houve o reconhecimento legal devido", explicou o porta-voz policial.
Os protestos dos simpatizantes da Aliança de Oposição contra a Ditadura estão sendo registrados desde a quarta-feira em cidades como Tegucigalpa, San Pedro Sula e La Ceiba, entre outras.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Honduras ainda não anunciou o ganhador do pleito presidencial do último domingo. No entanto, Nasralla e o governante e candidato à reeleição Juan Orlando Hernández se autoproclamaram vencedores.
A votação em Honduras está muito apertada. Hernández soma 1.333.264 votos, enquanto Nasralla tem 1.286.572 com 94,31% das urnas apuradas, segundo dados publicados pelo TSE em seu site.
As manifestações também deixaram cerca de 20 feridos, incluídos militares e policiais, em várias cidades do país.
O porta-voz policial indicou que mais de 100 pessoas foram detidas nas últimas horas por atos de vandalismo em Tegucigalpa, San Pedro Sula e La Ceiba.
As forças armadas advertiram na sexta-feira que os grupos que cometessem ações de vandalismo e obstaculizassem a livre circulação para protestar contra a suposta fraude eleitoral serão processados.
Para conter a violência nas ruas, o governo hondurenho decretou ontem à noite o estado de exceção por dez dias, enquanto o TSE espera iniciar hoje uma apuração especial de mais de mil atas para definir o novo presidente.
Durante a vigência do decreto está "proibida a livre circulação" entre "18h e 6h em todo o território nacional", exceto para membros e funcionários do TSE, representantes dos partidos políticos, observadores e jornalistas credenciados.
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