Abbas faz campanha contra mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém
Jerusalém, 3 dez (EFE).- O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, fez contato com vários países para evitar que os Estados Unidos reconheça Jerusalém como capital de Israel e alertou que a mudança da embaixada americana de cidade comprometeria o processo de paz que Washington tenta promover.
Abbas conversou por telefone com os líderes de Egito, Jordânia, Qatar e França durante o fim de semana depois de pessoas próximas ao presidente dos EUA, Donald Trump, terem afirmado ao longo da semana que é apenas questão de tempo para a embaixada americana em Israel deixar Tel Aviv para ser instalada em Jerusalém.
A parte oriental da cidade é considerada pela comunidade internacional como ocupada pelos israelenses. Além disso, os palestinos reivindicam Jerusalém como capital de um futuro Estado.
O porta-voz da ANP, Nabil Abu Rudaina, confirmou que Abbas conversou com o rei da Jordânia, Abdullah II, com os presidentes do Egito, Abdul Fatah al Sisi, e da França, Emmanuel Macron, e com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, sobre a decisão.
"Ele fez alertas sobre a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém e sobre o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel", disse Rudaina em comunicado divulgado pela agência "Wafa".
O analista político Ahmad Rafeeq Awad disse à Agência Efe que essa situação provocaria "muitas mudanças" nas relações entre americanos e palestinos, afetando o processo de paz no futuro.
O Hamas prometeu ontem uma nova intifada caso o governo Trump concretize uma de suas principais promessas de campanha.
Por enquanto, Trump preferiu adotar a mesma estratégia que seus últimos antecessores no cargo e prolongou por seis meses a permanência da embaixada americana em Tel Aviv.
Para compensar essa prorrogação, o presidente agora avalia a possibilidade de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, segundo a Casa Branca, apesar da oposição da comunidade internacional e dos próprios palestinos.
Abbas conversou por telefone com os líderes de Egito, Jordânia, Qatar e França durante o fim de semana depois de pessoas próximas ao presidente dos EUA, Donald Trump, terem afirmado ao longo da semana que é apenas questão de tempo para a embaixada americana em Israel deixar Tel Aviv para ser instalada em Jerusalém.
A parte oriental da cidade é considerada pela comunidade internacional como ocupada pelos israelenses. Além disso, os palestinos reivindicam Jerusalém como capital de um futuro Estado.
O porta-voz da ANP, Nabil Abu Rudaina, confirmou que Abbas conversou com o rei da Jordânia, Abdullah II, com os presidentes do Egito, Abdul Fatah al Sisi, e da França, Emmanuel Macron, e com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, sobre a decisão.
"Ele fez alertas sobre a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém e sobre o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel", disse Rudaina em comunicado divulgado pela agência "Wafa".
O analista político Ahmad Rafeeq Awad disse à Agência Efe que essa situação provocaria "muitas mudanças" nas relações entre americanos e palestinos, afetando o processo de paz no futuro.
O Hamas prometeu ontem uma nova intifada caso o governo Trump concretize uma de suas principais promessas de campanha.
Por enquanto, Trump preferiu adotar a mesma estratégia que seus últimos antecessores no cargo e prolongou por seis meses a permanência da embaixada americana em Tel Aviv.
Para compensar essa prorrogação, o presidente agora avalia a possibilidade de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, segundo a Casa Branca, apesar da oposição da comunidade internacional e dos próprios palestinos.
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