Oposição venezuelana classifica de "relevante" diálogo com Governo
Santo Domingo, 2 dez (EFE).- O presidente do Parlamento venezuelano, o opositor Julio Borges, qualificou neste sábado de "relevante" o fato de que a oposição tenha se sentado para dialogar com o Governo sobre a grave crise que seu país atravessa, embora tenha reconhecido que se trata de um processo "difícil, de debates e confrontações".
Borges liderou a delegação da oposição que foi a Santo Domingo para o diálogo de sexta-feira e sábado, patrocinado pelo presidente dominicano, Danilo Medina, e pelo ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, para buscar uma solução para a crise.
As partes voltarão a se encontrar no dia 15 de dezembro em Santo Domingo onde se espera assinar um acordo, informou Medina ao término do encontro, ao qual o Governo de Nicolás Maduro enviou uma delegação integrada, entre outros, pelo ministro de Comunicação e Cultura, Jorge Rodríguez; e sua irmã Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
"É muito importante e relevante o fato de que tenhamos podido conseguir a reunião, na qual o Governo da Venezuela e quem representa a oposição esteve junto com países que foram testemunhas destes dois dias de profundo debate e de confronto de posições políticas nas quais fixamos nossa posição em cada um dos pontos da agenda", disse Borges.
"Queremos mais direitos para o povo e pensamos que na medida em que conseguirmos abrir mais direitos vamos também conseguir que esta crise possa ser superada dando a palavra ao povo, em um processo no qual possa se expressar democraticamente sem nenhum tipo de temor e com mais atenção para o futuro", acrescentou Borges.
O oposicionista afirmou que embora o tema eleitoral "tenha uma grande importância, o mais urgente é a crise de alimentos e remédios".
Além disso, ele insistiu em reivindicar a libertação dos presos políticos no seu país, que calculou entre 300 e 350 e devolver as faculdades constitucionais do Parlamento, de maioria opositora.
"Nós demos nossa visão e o Governo a sua. Fizemos propostas de condições eleitorais indispensáveis. O presidente Medina construirá agora a possibilidade de um acordo", ressaltou Borges.
Borges liderou a delegação da oposição que foi a Santo Domingo para o diálogo de sexta-feira e sábado, patrocinado pelo presidente dominicano, Danilo Medina, e pelo ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, para buscar uma solução para a crise.
As partes voltarão a se encontrar no dia 15 de dezembro em Santo Domingo onde se espera assinar um acordo, informou Medina ao término do encontro, ao qual o Governo de Nicolás Maduro enviou uma delegação integrada, entre outros, pelo ministro de Comunicação e Cultura, Jorge Rodríguez; e sua irmã Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
"É muito importante e relevante o fato de que tenhamos podido conseguir a reunião, na qual o Governo da Venezuela e quem representa a oposição esteve junto com países que foram testemunhas destes dois dias de profundo debate e de confronto de posições políticas nas quais fixamos nossa posição em cada um dos pontos da agenda", disse Borges.
"Queremos mais direitos para o povo e pensamos que na medida em que conseguirmos abrir mais direitos vamos também conseguir que esta crise possa ser superada dando a palavra ao povo, em um processo no qual possa se expressar democraticamente sem nenhum tipo de temor e com mais atenção para o futuro", acrescentou Borges.
O oposicionista afirmou que embora o tema eleitoral "tenha uma grande importância, o mais urgente é a crise de alimentos e remédios".
Além disso, ele insistiu em reivindicar a libertação dos presos políticos no seu país, que calculou entre 300 e 350 e devolver as faculdades constitucionais do Parlamento, de maioria opositora.
"Nós demos nossa visão e o Governo a sua. Fizemos propostas de condições eleitorais indispensáveis. O presidente Medina construirá agora a possibilidade de um acordo", ressaltou Borges.
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