ONU pede "pausa humanitária" em Sana para atender civis
Sana, 4 dez (EFE).- O coordenador humanitário da ONU para o Iêmen, Jamie McGoldrick, pediu nesta segunda-feira uma "pausa" nos combates que continuam desde quinta-feira na capital iemenita, Sana, para permitir que os civis recebam tratamento médico, provisões básicas e assistência humanitária.
McGoldrick chamou "todas as partes em conflito a possibilitar uma pausa humanitária no dia 5 de dezembro, entre 10h e 16h local, para permitir que os civis deixem suas casas e busquem assistência e proteção, e para facilitar o movimento dos trabalhadores humanitários ".
"As ruas de Sana se transformaram em um campo de batalha e as pessoas estão presas em suas casas, sem poder sair na busca de segurança ou de cuidados médicos, nem têm acesso a provisões básicas como alimentos, combustível e água potável", denunciou o representante da ONU em comunicado.
O representante destacou que as ambulâncias e as equipes médicas não podem chegar aos feridos devido aos confrontos e, inclusive, alguns deles foram alvo de violência, segundo McGoldrick.
Em meio à violência, os trabalhadores humanitários não podem se movimentar e nem realizar algumas de suas atividades "para salvar vidas", acrescentou, enquanto recebem "chamadas desesperadas" de famílias presas em seus bairros sem poder sair devido aos combates.
Além disso, o coordenador lembrou que "os ataques deliberados contra os civis, incluídos pessoal sanitário e humanitário, e contra as infraestruturas médicas e civis são uma violação clara da lei internacional humanitária e podem constituir um crime de guerra".
Ao mesmo tempo, solicitou aos países-membros das Nações Unidas "que tem influência sobre as partes em conflito" que intervenham a favor da proteção da população civil.
Pelo menos 125 pessoas morreram e outras 238 ficaram feridas em cinco dias de enfrentamentos, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
McGoldrick chamou "todas as partes em conflito a possibilitar uma pausa humanitária no dia 5 de dezembro, entre 10h e 16h local, para permitir que os civis deixem suas casas e busquem assistência e proteção, e para facilitar o movimento dos trabalhadores humanitários ".
"As ruas de Sana se transformaram em um campo de batalha e as pessoas estão presas em suas casas, sem poder sair na busca de segurança ou de cuidados médicos, nem têm acesso a provisões básicas como alimentos, combustível e água potável", denunciou o representante da ONU em comunicado.
O representante destacou que as ambulâncias e as equipes médicas não podem chegar aos feridos devido aos confrontos e, inclusive, alguns deles foram alvo de violência, segundo McGoldrick.
Em meio à violência, os trabalhadores humanitários não podem se movimentar e nem realizar algumas de suas atividades "para salvar vidas", acrescentou, enquanto recebem "chamadas desesperadas" de famílias presas em seus bairros sem poder sair devido aos combates.
Além disso, o coordenador lembrou que "os ataques deliberados contra os civis, incluídos pessoal sanitário e humanitário, e contra as infraestruturas médicas e civis são uma violação clara da lei internacional humanitária e podem constituir um crime de guerra".
Ao mesmo tempo, solicitou aos países-membros das Nações Unidas "que tem influência sobre as partes em conflito" que intervenham a favor da proteção da população civil.
Pelo menos 125 pessoas morreram e outras 238 ficaram feridas em cinco dias de enfrentamentos, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
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