Arábia Saudita expressa preocupação com intenções dos EUA para Jerusalém
Riad, 5 dez (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores da Arábia Saudita expressou nesta quinta-feira sua "preocupação" com a intenção dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir sua embaixada para essa cidade, uma postura que considera "injustificada".
A Arábia Saudita alertou que este passo representaria "um grande descumprimento do princípio de não influencia nas negociações de uma resolução final" do conflito entre Israel e os palestinos, afirmou um responsável do Ministério de Exteriores em comunicado.
Esse passo, segundo o responsável saudita, contradiz as resoluções internacionais que afirmam o "direito histórico do povo palestino em Jerusalém" e representa uma "provocação" para os muçulmanos de todo o mundo, dada a importância religiosa que Jerusalém tem para eles.
O encarregado ministerial ressaltou que esta decisão, se for concretizada, terá "repercussões graves" e estagnará os esforços realizados para reavivar o processo de paz.
O reino saudita, o principal aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio, assegurou que "tem uma postura firme em Jerusalém" e está do lado do povo palestino para que consiga seus direitos legítimos de estabelecer um Estado próprio com capital em Jerusalém Leste.
A Liga Árabe e países como a Jordânia também advertiram os Estados Unidos de que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel é um passo perigoso que pode incitar à violência e destruir o processo de paz.
A Turquia advertiu hoje que, se Jerusalém for reconhecida como capital israelense pelos Estados Unidos, convocará uma cúpula muçulmana, e ameaçou inclusive romper as relações diplomáticas com Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anunciar em breve sua decisão sobre a transferência da embaixada americana em Israel de Tel Aviv a Jerusalém, um gesto que a maioria da comunidade internacional rejeita.
O porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, garantiu ontem à imprensa em Washington que a decisão de Trump, após ter sido postergada, será anunciada "nos próximos dias".
Embora Israel considere Jerusalém sua capital, a soberania do país sobre a parte oriental da cidade (Jerusalém Leste) não é reconhecida por grande parte da comunidade internacional, que mantém seu aparelho diplomático em Tel Aviv e seus subúrbios.
A Arábia Saudita alertou que este passo representaria "um grande descumprimento do princípio de não influencia nas negociações de uma resolução final" do conflito entre Israel e os palestinos, afirmou um responsável do Ministério de Exteriores em comunicado.
Esse passo, segundo o responsável saudita, contradiz as resoluções internacionais que afirmam o "direito histórico do povo palestino em Jerusalém" e representa uma "provocação" para os muçulmanos de todo o mundo, dada a importância religiosa que Jerusalém tem para eles.
O encarregado ministerial ressaltou que esta decisão, se for concretizada, terá "repercussões graves" e estagnará os esforços realizados para reavivar o processo de paz.
O reino saudita, o principal aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio, assegurou que "tem uma postura firme em Jerusalém" e está do lado do povo palestino para que consiga seus direitos legítimos de estabelecer um Estado próprio com capital em Jerusalém Leste.
A Liga Árabe e países como a Jordânia também advertiram os Estados Unidos de que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel é um passo perigoso que pode incitar à violência e destruir o processo de paz.
A Turquia advertiu hoje que, se Jerusalém for reconhecida como capital israelense pelos Estados Unidos, convocará uma cúpula muçulmana, e ameaçou inclusive romper as relações diplomáticas com Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anunciar em breve sua decisão sobre a transferência da embaixada americana em Israel de Tel Aviv a Jerusalém, um gesto que a maioria da comunidade internacional rejeita.
O porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, garantiu ontem à imprensa em Washington que a decisão de Trump, após ter sido postergada, será anunciada "nos próximos dias".
Embora Israel considere Jerusalém sua capital, a soberania do país sobre a parte oriental da cidade (Jerusalém Leste) não é reconhecida por grande parte da comunidade internacional, que mantém seu aparelho diplomático em Tel Aviv e seus subúrbios.
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