Mianmar diz que ação contra rohingyas se deve a atos individuais extremistas
Genebra, 5 dez (EFE). - O embaixador de Mianmar no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Htin Lynn, disse nesta terça-feira que a repressão contra a comunidade rohingya, que forçou a fuga de 626 mil pessoas em três meses, foi motivada por ações de "indivíduos extremistas".
O Conselho de Direitos Humanos da ONU organizou hoje uma sessão especial para tratar do êxodo desta minoria muçulmana do estado de Rakhine, no sudoeste do país, rumo à Bangladesh por conta da perseguição que sofrem das forças de segurança.
Após escutar o alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad Zeid Al-Hussein, que definiu o caso como "genocídio", e outros importantes nomes das Nações Unidas, o representante do governo birmanês negou as alegações. Segundo ele, a política de discriminação e repressão descrita durante a sessão não era fruto de ações do governo, mas de "ações de indivíduos extremistas" e afirmou que o governo está "tomando medidas contra eles".
Em determinado momento, Lynn se dirigiu diretamente a Zeid e disse que não aceitava as alegações dele de que "os rohingyas são tratados como bichos" e que estão recebendo tratamento desumano.
"Esta não é a visão do governo", declarou.
O representante de Mianmar também quis contestar à representante especial do secretário-geral sobre Violência Sexual em Conflito, Pramila Patten, que denunciou histórias de estupros contra mulheres e meninas birmanesas. Segundo o embaixador, esses relatos não deviam ser considerados verdade porque as refugiadas "dizem o que os entrevistadores querem ouvir".
"Não podemos dar como certas essas alegações se não existem provas que as respaldem", afirmou ele.
Na sessão, Lynn também disse que seu país está comprometido em encontrar soluções duradouras para os rohingyas, "incluindo a diminuição da pobreza, a garantia dos direitos básicos e a promoção da verdade, da harmonia e da reconciliação". Por fim, ele sustentou que o governo está comprometido na repatriação dessas pessoas que estão em Bangladesh, com base no acordo bilateral assinado.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU organizou hoje uma sessão especial para tratar do êxodo desta minoria muçulmana do estado de Rakhine, no sudoeste do país, rumo à Bangladesh por conta da perseguição que sofrem das forças de segurança.
Após escutar o alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad Zeid Al-Hussein, que definiu o caso como "genocídio", e outros importantes nomes das Nações Unidas, o representante do governo birmanês negou as alegações. Segundo ele, a política de discriminação e repressão descrita durante a sessão não era fruto de ações do governo, mas de "ações de indivíduos extremistas" e afirmou que o governo está "tomando medidas contra eles".
Em determinado momento, Lynn se dirigiu diretamente a Zeid e disse que não aceitava as alegações dele de que "os rohingyas são tratados como bichos" e que estão recebendo tratamento desumano.
"Esta não é a visão do governo", declarou.
O representante de Mianmar também quis contestar à representante especial do secretário-geral sobre Violência Sexual em Conflito, Pramila Patten, que denunciou histórias de estupros contra mulheres e meninas birmanesas. Segundo o embaixador, esses relatos não deviam ser considerados verdade porque as refugiadas "dizem o que os entrevistadores querem ouvir".
"Não podemos dar como certas essas alegações se não existem provas que as respaldem", afirmou ele.
Na sessão, Lynn também disse que seu país está comprometido em encontrar soluções duradouras para os rohingyas, "incluindo a diminuição da pobreza, a garantia dos direitos básicos e a promoção da verdade, da harmonia e da reconciliação". Por fim, ele sustentou que o governo está comprometido na repatriação dessas pessoas que estão em Bangladesh, com base no acordo bilateral assinado.
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