Onze dançarinos turcos pedem asilo político na Hungria após viagem a festival
Istambul, 5 dez (EFE).- Onze dançarinos que faziam parte de um grupo de danças folclóricas turco pediram asilo político na Hungria após se apresentarem em um festival em Budapeste, informou nesta terça-feira o jornal turco "Hürriyet".
Segundo fontes policiais citadas por este jornal, um grupo de 16 dançarinos viajou em 1 de novembro a Budapeste para participar de um festival, mas, uma vez lá, 11 membros solicitaram asilo político na Hungria.
O grupo tinha solicitado apoio à Federação de Jogos Populares turca para obter passaportes de serviço, o documento de viagem habitual para funcionários turcos, que facilita a obtenção de vistos europeus.
O mesmo grupo já tinha viajado para Bósnia em julho, mas todos os participantes voltaram à Turquia naquela ocasião.
No entanto, a Federação, que neste ano respaldou a viagem ao estrangeiro de 86 associações ou clubes folclóricos, não se atentou em que todos os integrantes de equipe que foi a Budapeste acabavam de se formar.
A Promotoria abriu uma investigação para determinar se alguns dos integrantes tinham vínculos políticos ou assuntos judiciais pendentes.
Após o fracassado golpe de Estado de verão de 2016, o Governo turco iniciou amplas expulsões de funcionários suspeitos de manter vínculos com a confraria do clérigo exilado Fethullah Gülen, que Ancara acusa de ter instigado o suposto golpe.
Às mais de cem mil pessoas expulsas de seus cargos, que não podem trabalhar no setor público, também foi retirado o passaporte, por isso que também não podem tentar emigrar de forma legal.
Segundo fontes policiais citadas por este jornal, um grupo de 16 dançarinos viajou em 1 de novembro a Budapeste para participar de um festival, mas, uma vez lá, 11 membros solicitaram asilo político na Hungria.
O grupo tinha solicitado apoio à Federação de Jogos Populares turca para obter passaportes de serviço, o documento de viagem habitual para funcionários turcos, que facilita a obtenção de vistos europeus.
O mesmo grupo já tinha viajado para Bósnia em julho, mas todos os participantes voltaram à Turquia naquela ocasião.
No entanto, a Federação, que neste ano respaldou a viagem ao estrangeiro de 86 associações ou clubes folclóricos, não se atentou em que todos os integrantes de equipe que foi a Budapeste acabavam de se formar.
A Promotoria abriu uma investigação para determinar se alguns dos integrantes tinham vínculos políticos ou assuntos judiciais pendentes.
Após o fracassado golpe de Estado de verão de 2016, o Governo turco iniciou amplas expulsões de funcionários suspeitos de manter vínculos com a confraria do clérigo exilado Fethullah Gülen, que Ancara acusa de ter instigado o suposto golpe.
Às mais de cem mil pessoas expulsas de seus cargos, que não podem trabalhar no setor público, também foi retirado o passaporte, por isso que também não podem tentar emigrar de forma legal.
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