Tillerson pede apoio da UE perante efeito "desestabilizador" do Irã
Bruxelas, 5 dez (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, pediu nesta terça-feira apoio da União Europeia (UE) perante o "efeito desestabilizador" que o comportamento do Irã deixa na região, especialmente por seu apoio aos houthis no Iêmen e às milícias pró-governo na Síria.
"Temos a intenção de tomar medidas para assegurar que o Irã entenda que isto não nos parece aceitável e desejamos trabalhar com os parceiros europeus nesse sentido", indicou Tillerson em uma declaração à imprensa junto com a alta representante da UE para a Política Externa, Federica Mogherini.
O chefe da diplomacia americana disse que abordou em sua reunião bilateral com Mogherini, prévia a um encontro informal com os ministros de Relações Exteriores dos Vinte e oito, diversos assuntos como a desnuclearização da península da Coreia, a luta contra os terroristas do Estado Islâmico (EI) e "os esforços conjuntos para que o Irã cumpra completamente com os termos do acordo nuclear".
"Ao mesmo tempo, reconhecemos que o Irã está fazendo outras ações desestabilizadoras na região", apontou.
Tillerson disse que prova dessa desestabilização é o "recente lançamento de mísseis balísticos desde o Iêmen que acreditamos que tenha origem no Irã" e "seu apoio aos houthis" no conflito iemenita.
"Também sabemos que o Irã tem um efeito desestabilizador exportando armas às milícias na Síria, uma área de conflito, e com o seu apoio ao grupo xiita libanês Hezbollah, uma organização terrorista", acrescentou.
Na sua opinião, "estes assuntos e atividades do Irã não podem ser ignoradas e não podem seguir sem resposta", já que são "uma ameaça para muitos de nossos valores compartilhados".
Por sua vez, Mogherini reafirmou do ponto de vista da UE que é preciso manter o acordo nuclear entre as seis potências internacionais (EUA, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha) e Irã, muito criticado por Washington.
"É uma prioridade estratégica fundamental para a segurança regional e global", afirmou.
Ao mesmo tempo, reconheceu que abordaram "o fato de haver outros assuntos que deveríamos discutir e enfrentar juntos", mas que em todo caso "não estão no alcance do acordo nuclear e teremos que abordá-los fora desse acordo".
"A UE deseja trabalhar estreitamente com os EUA nestes assuntos, sobre a base de que os EUA sigam aplicando o acordo nuclear", advertiu.
Mogherini lembrou que na hora de pactuar o acordo, em negociação durante vários anos, "ficou decidido que serias tratados apenas assuntos nucleares".
"Portanto, desmantelar agora um acordo sobre assuntos nucleares que está funcionando, como certificou em nove ocasiões a Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA), não nos deixaria em uma posição melhor para discutir", concluiu.
"Temos a intenção de tomar medidas para assegurar que o Irã entenda que isto não nos parece aceitável e desejamos trabalhar com os parceiros europeus nesse sentido", indicou Tillerson em uma declaração à imprensa junto com a alta representante da UE para a Política Externa, Federica Mogherini.
O chefe da diplomacia americana disse que abordou em sua reunião bilateral com Mogherini, prévia a um encontro informal com os ministros de Relações Exteriores dos Vinte e oito, diversos assuntos como a desnuclearização da península da Coreia, a luta contra os terroristas do Estado Islâmico (EI) e "os esforços conjuntos para que o Irã cumpra completamente com os termos do acordo nuclear".
"Ao mesmo tempo, reconhecemos que o Irã está fazendo outras ações desestabilizadoras na região", apontou.
Tillerson disse que prova dessa desestabilização é o "recente lançamento de mísseis balísticos desde o Iêmen que acreditamos que tenha origem no Irã" e "seu apoio aos houthis" no conflito iemenita.
"Também sabemos que o Irã tem um efeito desestabilizador exportando armas às milícias na Síria, uma área de conflito, e com o seu apoio ao grupo xiita libanês Hezbollah, uma organização terrorista", acrescentou.
Na sua opinião, "estes assuntos e atividades do Irã não podem ser ignoradas e não podem seguir sem resposta", já que são "uma ameaça para muitos de nossos valores compartilhados".
Por sua vez, Mogherini reafirmou do ponto de vista da UE que é preciso manter o acordo nuclear entre as seis potências internacionais (EUA, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha) e Irã, muito criticado por Washington.
"É uma prioridade estratégica fundamental para a segurança regional e global", afirmou.
Ao mesmo tempo, reconheceu que abordaram "o fato de haver outros assuntos que deveríamos discutir e enfrentar juntos", mas que em todo caso "não estão no alcance do acordo nuclear e teremos que abordá-los fora desse acordo".
"A UE deseja trabalhar estreitamente com os EUA nestes assuntos, sobre a base de que os EUA sigam aplicando o acordo nuclear", advertiu.
Mogherini lembrou que na hora de pactuar o acordo, em negociação durante vários anos, "ficou decidido que serias tratados apenas assuntos nucleares".
"Portanto, desmantelar agora um acordo sobre assuntos nucleares que está funcionando, como certificou em nove ocasiões a Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA), não nos deixaria em uma posição melhor para discutir", concluiu.
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