Elizabeth II é uma "monarca espetacular", diz criador da série "The Crown"
Viviana García.
Londres, 6 dez (EFE).- Elizabeth II é "uma monarca espetacular", que "nunca cometeu um erro" em seus quase 66 anos de reinado, segundo Peter Morgan, criador da bem-sucedida série "The Crown", que relata com precisão histórica a vida da chefe de Estado britânica.
A segunda temporada da série, que estreia na Netflix na próxima sexta-feira, retrata a rainha Elizabeth II no final dos anos 50, quando está para completar dez anos de casada e é testemunha da crise de Suez (1956), por causa da nacionalização do canal egípcio por parte do presidente Gamal Nasser.
Em meio aos esforços da soberana para conhecer a fundo a crise e garantir que sua monarquia estivesse à altura das circunstâncias, a série indaga a relação de Elizabeth II com seu marido, o duque de Edimburgo, que parece procurar sentido para sua vida enquanto cumpre com seu trabalho de príncipe consorte.
Mais uma vez, a série apresenta cuidadosos diálogos imaginários dos personagens durante os diferentes eventos históricos que marcaram os anos da rainha e mostra uma soberana que é "assombrosa" e "boa no que faz", explicou o criador em Londres à imprensa internacional.
"Ela é uma monarca espetacular. Há 70 anos... ou sessenta e tantos, nunca cometeu um erro. É assombrosa. Independentemente de sua inclinação política, ela teve um sucesso espetacular", disse Morgan.
"Qualquer país mataria para ter a uma chefe de Estado assim, mas isso não quer dizer que a monarquia seja boa. O que acontece é que ela é boa nisso", acrescentou o escritor.
Para a atriz que interpreta Elizabeth II, Claire Foy, o trabalho na série permitiu conhecer o lado humano da rainha.
"Meu entendimento não é como monarca, mas como ser humano (...) Pensei no que esta mulher sentiu. Espero que a série mostre isso. Sinto que a conheço", contou Claire aos jornalistas.
A atriz destacou o profissionalismo de Elizabeth II ao "nunca tratar ninguém mal" e "foram bilhões de pessoas!", exclamou.
A segunda temporada de "The Crown" se aprofunda nas aparentes tensões conjugais entre Elizabeth II e o duque de Edimburgo, que se casaram em 20 de novembro de 1947 em Londres, e deixa que o espectador julgue se o príncipe Filipe foi fiel ou não à sua mulher.
O ator britânico Matt Smith (duque de Edimburgo) disse que a série "não diz uma coisa nem outra" sobre a fidelidade do príncipe consorte, opinião partilhada por Morgan, que respondeu com um "deixo para você" pensar o que quiser.
"É uma história que nós (britânicos) acreditamos que conhecemos, mas na realidade não a conhecemos", especulou Smith.
O criador da série admitiu que na época houve rumores sobre a possível infidelidade do duque de Edimburgo, mas ressaltou que "não tiveram fundamento" e que o próprio príncipe os negou.
"Todos os casamentos são complexos. O desafio que o príncipe Felipe tinha que enfrentar foi significativo, quanto a não poder continuar sua carreira (na Marinha)", especificou Morgan.
Elizabeth II "tinha dez anos de casada e qualquer casamento depois de dez anos se torna mais complexo", insistiu.
Vanessa Kirby, que interpreta a princesa Margaret, expressou sua satisfação por seu personagem ao poder refletir o "conflito interno" da irmã da rainha depois da morte de seu pai, o rei George VI, e sua relação proibida com o capitão Peter Townsend, com o qual não pôde se casar porque era divorciado.
"Depois da morte do pai, ela estava muito sozinha, vivendo uma vida de isolamento", disse Vanessa.
Londres, 6 dez (EFE).- Elizabeth II é "uma monarca espetacular", que "nunca cometeu um erro" em seus quase 66 anos de reinado, segundo Peter Morgan, criador da bem-sucedida série "The Crown", que relata com precisão histórica a vida da chefe de Estado britânica.
A segunda temporada da série, que estreia na Netflix na próxima sexta-feira, retrata a rainha Elizabeth II no final dos anos 50, quando está para completar dez anos de casada e é testemunha da crise de Suez (1956), por causa da nacionalização do canal egípcio por parte do presidente Gamal Nasser.
Em meio aos esforços da soberana para conhecer a fundo a crise e garantir que sua monarquia estivesse à altura das circunstâncias, a série indaga a relação de Elizabeth II com seu marido, o duque de Edimburgo, que parece procurar sentido para sua vida enquanto cumpre com seu trabalho de príncipe consorte.
Mais uma vez, a série apresenta cuidadosos diálogos imaginários dos personagens durante os diferentes eventos históricos que marcaram os anos da rainha e mostra uma soberana que é "assombrosa" e "boa no que faz", explicou o criador em Londres à imprensa internacional.
"Ela é uma monarca espetacular. Há 70 anos... ou sessenta e tantos, nunca cometeu um erro. É assombrosa. Independentemente de sua inclinação política, ela teve um sucesso espetacular", disse Morgan.
"Qualquer país mataria para ter a uma chefe de Estado assim, mas isso não quer dizer que a monarquia seja boa. O que acontece é que ela é boa nisso", acrescentou o escritor.
Para a atriz que interpreta Elizabeth II, Claire Foy, o trabalho na série permitiu conhecer o lado humano da rainha.
"Meu entendimento não é como monarca, mas como ser humano (...) Pensei no que esta mulher sentiu. Espero que a série mostre isso. Sinto que a conheço", contou Claire aos jornalistas.
A atriz destacou o profissionalismo de Elizabeth II ao "nunca tratar ninguém mal" e "foram bilhões de pessoas!", exclamou.
A segunda temporada de "The Crown" se aprofunda nas aparentes tensões conjugais entre Elizabeth II e o duque de Edimburgo, que se casaram em 20 de novembro de 1947 em Londres, e deixa que o espectador julgue se o príncipe Filipe foi fiel ou não à sua mulher.
O ator britânico Matt Smith (duque de Edimburgo) disse que a série "não diz uma coisa nem outra" sobre a fidelidade do príncipe consorte, opinião partilhada por Morgan, que respondeu com um "deixo para você" pensar o que quiser.
"É uma história que nós (britânicos) acreditamos que conhecemos, mas na realidade não a conhecemos", especulou Smith.
O criador da série admitiu que na época houve rumores sobre a possível infidelidade do duque de Edimburgo, mas ressaltou que "não tiveram fundamento" e que o próprio príncipe os negou.
"Todos os casamentos são complexos. O desafio que o príncipe Felipe tinha que enfrentar foi significativo, quanto a não poder continuar sua carreira (na Marinha)", especificou Morgan.
Elizabeth II "tinha dez anos de casada e qualquer casamento depois de dez anos se torna mais complexo", insistiu.
Vanessa Kirby, que interpreta a princesa Margaret, expressou sua satisfação por seu personagem ao poder refletir o "conflito interno" da irmã da rainha depois da morte de seu pai, o rei George VI, e sua relação proibida com o capitão Peter Townsend, com o qual não pôde se casar porque era divorciado.
"Depois da morte do pai, ela estava muito sozinha, vivendo uma vida de isolamento", disse Vanessa.
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