Tillerson se diz "convencido" que Cuba realizou ataques acústicos "seletivos"
Bruxelas, 6 dez (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, se mostrou "convencido" nesta quarta-feira que as autoridades cubanas efetuaram ataques acústicos "seletivos" contra pessoal diplomático americano, e garantiu que compartilhou informação com Havana a esse respeito.
"Estamos convencidos que foram ataques seletivos", declarou Tillerson em entrevista coletiva durante uma reunião de ministros de Relações Exteriores da OTAN.
Perguntado sobre por que Washington não apresentou provas sobre essas supostas agressões, o chefe da diplomacia americana respondeu: "Compartilhamos alguma informação com os cubanos sob duas restrições".
Uma delas faz referência à privacidade das pessoas e aos seus problemas médicos, enquanto a segunda se refere a "não proporcionar a quem quer que seja que orquestrou estes ataques informação que lhe seja útil".
"Entendemos que os cubanos podem não gostar das ações que tomamos, mas nós não gostamos que nossos diplomatas sejam um alvo", acrescentou o secretário de Estado.
As relações entre EUA e Cuba pioraram nos últimos meses por conta dos supostos ataques acústicos sofridos por 24 diplomatas americanos em Havana, incidentes sobre os quais Cuba acusa esse país de mentir por não ter apresentado provas conclusivas.
Por causa desses supostos ataques, o Departamento de Estado retirou mais da metade de seu pessoal da capital cubana, expulsou dois terços dos funcionários da embaixada cubana em Washington e recomendou aos cidadãos americanos que não viajem para Cuba.
"Estamos convencidos que foram ataques seletivos", declarou Tillerson em entrevista coletiva durante uma reunião de ministros de Relações Exteriores da OTAN.
Perguntado sobre por que Washington não apresentou provas sobre essas supostas agressões, o chefe da diplomacia americana respondeu: "Compartilhamos alguma informação com os cubanos sob duas restrições".
Uma delas faz referência à privacidade das pessoas e aos seus problemas médicos, enquanto a segunda se refere a "não proporcionar a quem quer que seja que orquestrou estes ataques informação que lhe seja útil".
"Entendemos que os cubanos podem não gostar das ações que tomamos, mas nós não gostamos que nossos diplomatas sejam um alvo", acrescentou o secretário de Estado.
As relações entre EUA e Cuba pioraram nos últimos meses por conta dos supostos ataques acústicos sofridos por 24 diplomatas americanos em Havana, incidentes sobre os quais Cuba acusa esse país de mentir por não ter apresentado provas conclusivas.
Por causa desses supostos ataques, o Departamento de Estado retirou mais da metade de seu pessoal da capital cubana, expulsou dois terços dos funcionários da embaixada cubana em Washington e recomendou aos cidadãos americanos que não viajem para Cuba.
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