C.Kirchner diz que ordem de prisão é um "excesso" e viola Estado de Direito
Buenos Aires, 7 dez (EFE).- A ex-presidente da Argentina e senadora Cristina Kirchner disse nesta quinta-feira que se considera vítima de "perseguição" e definiu como um "excesso" e uma violação do Estado de Direito a decisão do juiz de ditar sua prisão preventiva pelo suposto acobertamento dos iranianos acusados do ataque contra uma associação judaica em Buenos Aires em 1994.
"Estas medidas enfraquecem ainda mais o Judiciário argentino e revelam que o governo e o presidente Mauricio Macri são os principais e verdadeiros responsáveis pelo estabelecimento de uma organização política e judicial para perseguir a oposição", disse a ex-presidente em uma conferência de imprensa no Congresso junto com deputados e senadores de sua bancada.
O juiz Claudio Bonadio ordenou hoje a prisão de Cristina pelos supostos crimes de traição à pátria e encobrimento agravado, e pediu ao Senado que a destitua do cargo atual, o que faria com que ela perca o foro privilegiado, por considerar que a ex-presidente pode atrapalhar as investigações.
No caso, que foi aberto após a denúncia que o promotor Alberto Nisman realizou em janeiro de 2015 contra ela, dias antes de ser encontrado morto em circunstâncias estranhas, as autoridades investigam se um acordo firmado entre a Argentina e o Irã em 2013 tinha coimo objetivo acobertar os acusados iranianos pelo atentado contra a AMIA, que deixou 85 mortos e segue impune.
"Estas medidas enfraquecem ainda mais o Judiciário argentino e revelam que o governo e o presidente Mauricio Macri são os principais e verdadeiros responsáveis pelo estabelecimento de uma organização política e judicial para perseguir a oposição", disse a ex-presidente em uma conferência de imprensa no Congresso junto com deputados e senadores de sua bancada.
O juiz Claudio Bonadio ordenou hoje a prisão de Cristina pelos supostos crimes de traição à pátria e encobrimento agravado, e pediu ao Senado que a destitua do cargo atual, o que faria com que ela perca o foro privilegiado, por considerar que a ex-presidente pode atrapalhar as investigações.
No caso, que foi aberto após a denúncia que o promotor Alberto Nisman realizou em janeiro de 2015 contra ela, dias antes de ser encontrado morto em circunstâncias estranhas, as autoridades investigam se um acordo firmado entre a Argentina e o Irã em 2013 tinha coimo objetivo acobertar os acusados iranianos pelo atentado contra a AMIA, que deixou 85 mortos e segue impune.
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