Keiko Fujimori não se apresenta para depor no caso Odebrecht
Lima, 7 dez (EFE).- A líder do partido Força Popular, Keiko Fujimori, não se apresentou nesta quinta-feira para prestar depoimento a um procurador do Peru que investiga, de maneira preliminar, as supostas contribuições da empreiteira brasileira Odebrecht à sua campanha eleitoral de 2011.
Keiko tinha sido convocada pela Promotoria de Lavagem de Dinheiro na manhã de hoje, mas não compareceu devido à operação de busca e apreensão realizada em duas sedes do Força Popular, segundo porta-vozes do partido.
"Ela estava a caminho. Quando fomos informados deste abuso, corremos até as sedes", declarou a legisladora fujimorista Luz Salgado.
O secretário-geral do Força Popular, José Chlimper, questionou o Ministério Público pela atitude de convocar Keiko para depor enquanto eram realizadas operações nos imóveis do partido.
Keiko Fujimori seria interrogada sobre uma anotação no celular de Marcelo Odebrecht com a mensagem "Aumentar Keiko a 500 e eu fazer visita", que está em poder dos promotores peruanos.
Segundo a imprensa local, Marcelo confirmou no início de novembro a um grupo de procuradores a existência dessa anotação e que pediu ao então diretor da empreiteira no Peru, Jorge Barata, que financiasse a campanha presidencial de Keiko.
A Segunda Promotoria de Lavagem de Dinheiro do Peru fez operações hoje nas sedes do Força Popular no centro histórico de Lima e em Surco, após receber uma autorização judicial do juiz Richard Concepción Carhuancho.
O procurador à frente do caso, Juan Domingo Pérez, também solicitou, "via cooperação judicial internacional, informações sobre a sociedade LVF Liberty Institute", uma organização com sede nos Estados Unidos que supostamente transferiu US$ 65 mil para o Força Popular em 2015.
Keiko afirma que nem ela nem seu partido receberam dinheiro da Odebrecht e manifestou sua intenção de colaborar com a Justiça para esclarecer o caso.
Keiko tinha sido convocada pela Promotoria de Lavagem de Dinheiro na manhã de hoje, mas não compareceu devido à operação de busca e apreensão realizada em duas sedes do Força Popular, segundo porta-vozes do partido.
"Ela estava a caminho. Quando fomos informados deste abuso, corremos até as sedes", declarou a legisladora fujimorista Luz Salgado.
O secretário-geral do Força Popular, José Chlimper, questionou o Ministério Público pela atitude de convocar Keiko para depor enquanto eram realizadas operações nos imóveis do partido.
Keiko Fujimori seria interrogada sobre uma anotação no celular de Marcelo Odebrecht com a mensagem "Aumentar Keiko a 500 e eu fazer visita", que está em poder dos promotores peruanos.
Segundo a imprensa local, Marcelo confirmou no início de novembro a um grupo de procuradores a existência dessa anotação e que pediu ao então diretor da empreiteira no Peru, Jorge Barata, que financiasse a campanha presidencial de Keiko.
A Segunda Promotoria de Lavagem de Dinheiro do Peru fez operações hoje nas sedes do Força Popular no centro histórico de Lima e em Surco, após receber uma autorização judicial do juiz Richard Concepción Carhuancho.
O procurador à frente do caso, Juan Domingo Pérez, também solicitou, "via cooperação judicial internacional, informações sobre a sociedade LVF Liberty Institute", uma organização com sede nos Estados Unidos que supostamente transferiu US$ 65 mil para o Força Popular em 2015.
Keiko afirma que nem ela nem seu partido receberam dinheiro da Odebrecht e manifestou sua intenção de colaborar com a Justiça para esclarecer o caso.
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