Líder do grupo terrorista IRA Autêntico é condenado a 11 anos de prisão
Dublin, 7 dez (EFE).- O irlandês Seamus McGrane foi condenado nesta quinta-feira a 11 anos e meio de prisão por dirigir as atividades do grupo terrorista IRA Autêntico e planejar um atentado durante a visita que do príncipe Charles da Inglaterra à República da Irlanda em maio de 2015.
A Corte Penal de Dublin o declarou culpado em outubro deste ano por dirigir entre 19 de abril e 13 de maio de 2015 essa "organização ilegal", responsável pelo atentado perpetrado na cidade norte-irlandesa de Omagh em 1998, no qual morreram 29 pessoas.
A juíza à frente do caso, Isobel Kennedy, também considerou provado que McGrane, de 63 anos, preparou uma operação para um atentado com explosivos com outro membro do IRA Autêntico, facção dissidente do já inativo Exército Republicano Irlandês e opositor ao processo de paz.
McGrane é a segunda pessoa condenada por liderar o IRA Autêntico no país, depois do também irlandês Michael McKevitt, que cumpre desde 2003 uma pena de 20 anos de prisão por esse mesmo crime.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou gravações feitas pela Polícia irlandesa (Garda) nas quais o terrorista e outro cúmplice, Donal O'Coisdealbha, discutem a realização de uma "operação militar grande" com explosivos em 19 de maio de 2015, dia que Charles começou sua visita de Estado à República da Irlanda.
A juíza lembrou na sentença que a Garda encontrou em fazendas adjacentes à casa de McGrane, no condado irlandês de Louth, um "grande arsenal de armas e explosivos", como uma pistola, munição e componentes para fabricar bombas.
O outro cúmplice, Donal O'Coisdealbha, já foi condenado a cinco anos e meio de prisão em dezembro de 2016.
A Corte Penal de Dublin o declarou culpado em outubro deste ano por dirigir entre 19 de abril e 13 de maio de 2015 essa "organização ilegal", responsável pelo atentado perpetrado na cidade norte-irlandesa de Omagh em 1998, no qual morreram 29 pessoas.
A juíza à frente do caso, Isobel Kennedy, também considerou provado que McGrane, de 63 anos, preparou uma operação para um atentado com explosivos com outro membro do IRA Autêntico, facção dissidente do já inativo Exército Republicano Irlandês e opositor ao processo de paz.
McGrane é a segunda pessoa condenada por liderar o IRA Autêntico no país, depois do também irlandês Michael McKevitt, que cumpre desde 2003 uma pena de 20 anos de prisão por esse mesmo crime.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou gravações feitas pela Polícia irlandesa (Garda) nas quais o terrorista e outro cúmplice, Donal O'Coisdealbha, discutem a realização de uma "operação militar grande" com explosivos em 19 de maio de 2015, dia que Charles começou sua visita de Estado à República da Irlanda.
A juíza lembrou na sentença que a Garda encontrou em fazendas adjacentes à casa de McGrane, no condado irlandês de Louth, um "grande arsenal de armas e explosivos", como uma pistola, munição e componentes para fabricar bombas.
O outro cúmplice, Donal O'Coisdealbha, já foi condenado a cinco anos e meio de prisão em dezembro de 2016.
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