Polícia prende indiano que matou muçulmano e divulgou imagens na internet
Nova Délhi, 7 dez (EFE).- A Polícia do Rajastão, estado do noroeste da Índia, prendeu nesta quinta-feira um homem acusado de matar e queimar um muçulmano, gravar a ação e fazer ameaças aos seguidores do Islã que se casam com mulheres hindus e as converterem.
Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia do Rajastão, Prakash Galhotra, explicou que os vídeos do "crime brutal", que aconteceu ontem no distrito Rajsamand, viralizaram e transformaram fato num "incidente delicado".
"Por instruções do ministro do Interior (do estado), formamos um equipe de investigação especial que atuou rapidamente e deteve o acusado em 24 horas", apontou.
Galhotra, que não quis dar mais detalhes sobre o crime até o término da investigação, garantiu que "não irá tolerar que nada abale a paz no Rajastão".
As imagens do crime se espalharam com rapidez, apesar de as autoridades terem suspendido os serviços de internet na região do crime para evitar que elas viralizassem, segundo a imprensa. Nelas o indivíduo detido bate várias vezes no outro com uma enxada e depois ateia fogo na vítima.
Depois, olhando diretamente para a câmera, ele diz que esse será o "destino" dos que promovem o "love-jihad" pela Índia. O termo é usado por grupos de hindus extremistas, que acusam muçulmanos de atrair mulheres indianas, se casar com elas e promover a conversão ao Islã.
"Este será o fim de vocês. O 'love-jihad' deve acabar! Se isso não acontecer, os indianos se levantarão e matarão vocês, um por um", ameaça o homem preso em outro vídeo.
Confrontos entre hindus e muçulmanos se repetiram nos últimos anos na Índia, com episódios tão sangrentos quanto os que ocorreram em Uttar Pradesh, em 1992, com mais de 2 mil mortos, e em Gurajat, em 2002, com cerca mil falecidos.
Nos últimos meses, foram registrados ataques de extremistas contra muçulmanos, geralmente acusados de transportar ou armazenar carne bovina. Os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,3 bilhão de indianos e os muçulmanos respondem por 14,2%, da população, conforme dados divulgados em agosto deste ano pelo governo indiano com base no censo de 2011, o mais recente do país.
Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia do Rajastão, Prakash Galhotra, explicou que os vídeos do "crime brutal", que aconteceu ontem no distrito Rajsamand, viralizaram e transformaram fato num "incidente delicado".
"Por instruções do ministro do Interior (do estado), formamos um equipe de investigação especial que atuou rapidamente e deteve o acusado em 24 horas", apontou.
Galhotra, que não quis dar mais detalhes sobre o crime até o término da investigação, garantiu que "não irá tolerar que nada abale a paz no Rajastão".
As imagens do crime se espalharam com rapidez, apesar de as autoridades terem suspendido os serviços de internet na região do crime para evitar que elas viralizassem, segundo a imprensa. Nelas o indivíduo detido bate várias vezes no outro com uma enxada e depois ateia fogo na vítima.
Depois, olhando diretamente para a câmera, ele diz que esse será o "destino" dos que promovem o "love-jihad" pela Índia. O termo é usado por grupos de hindus extremistas, que acusam muçulmanos de atrair mulheres indianas, se casar com elas e promover a conversão ao Islã.
"Este será o fim de vocês. O 'love-jihad' deve acabar! Se isso não acontecer, os indianos se levantarão e matarão vocês, um por um", ameaça o homem preso em outro vídeo.
Confrontos entre hindus e muçulmanos se repetiram nos últimos anos na Índia, com episódios tão sangrentos quanto os que ocorreram em Uttar Pradesh, em 1992, com mais de 2 mil mortos, e em Gurajat, em 2002, com cerca mil falecidos.
Nos últimos meses, foram registrados ataques de extremistas contra muçulmanos, geralmente acusados de transportar ou armazenar carne bovina. Os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,3 bilhão de indianos e os muçulmanos respondem por 14,2%, da população, conforme dados divulgados em agosto deste ano pelo governo indiano com base no censo de 2011, o mais recente do país.
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