Quantidade de abortos feitos em Portugal diminuiu pelo 5º ano seguido
Lisboa, 7 dez (EFE).- A Direção Geral de Saúde de Portugal divulgou nesta quinta-feira os dados do ano passado sobre o número de abortos feitos no país e revelou que a quantidade de intervenções diminuiu pelo quinto anos consecutivo, totalizando 15.959, o número mais baixo desde que a prática foi descriminalizada em 2007.
De acordo com o órgão, o número de interrupções voluntárias da gravidez caiu 14,3% entre 2008 e 2016 (2007 não foi registrado porque a decisão aceitar foi tomada na metade de ano). Das 18.615 intervenções de 2008, o indicador foi crescendo até alcançar 20.504 em 2011, quando começou a tendência decrescente que se mantém até agora. Em 2016, o número de abortos reduziu 4,2% com relação a 2015.
A maior parte das interrupções voluntárias da gravidez no ano passado, 96,6%, foram por escolha da mulher, enquanto 2,8% responderam a uma má-formação congênita ou doença grave do feto.
A descriminalização do aborto até as dez semanas de gestação em Portugal foi decidida em referendo em 2007. Os 59% de votos a favor deram lugar à Lei para a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). A IVG expandiu o antigo sistema de permissões, que restringia o aborto a casos de má formação do feto, risco para a mãe ou gravidez produto de estupro, e teve como primeira consequência a melhoria na segurança das mulheres por ter praticamente erradicado o aborto clandestino.
De acordo com o órgão, o número de interrupções voluntárias da gravidez caiu 14,3% entre 2008 e 2016 (2007 não foi registrado porque a decisão aceitar foi tomada na metade de ano). Das 18.615 intervenções de 2008, o indicador foi crescendo até alcançar 20.504 em 2011, quando começou a tendência decrescente que se mantém até agora. Em 2016, o número de abortos reduziu 4,2% com relação a 2015.
A maior parte das interrupções voluntárias da gravidez no ano passado, 96,6%, foram por escolha da mulher, enquanto 2,8% responderam a uma má-formação congênita ou doença grave do feto.
A descriminalização do aborto até as dez semanas de gestação em Portugal foi decidida em referendo em 2007. Os 59% de votos a favor deram lugar à Lei para a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). A IVG expandiu o antigo sistema de permissões, que restringia o aborto a casos de má formação do feto, risco para a mãe ou gravidez produto de estupro, e teve como primeira consequência a melhoria na segurança das mulheres por ter praticamente erradicado o aborto clandestino.
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