Rússia teme que mudança de embaixada dos EUA a Jerusalém gere tensão
Moscou, 7 dez (EFE).- A Rússia manifestou nesta quinta-feira sua preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de transferir a embaixada americana em Israel para Jerusalém, e afirmou que esta medida elevará ainda mais a tensão no conflito palestino-israelense.
"Moscou vê com séria preocupação as decisões anunciadas em Washington. A nova postura declarada dos EUA sobre Jerusalém ameaça complicar ainda mais relações palestino-israelenses e, em geral, a situação na região", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A chancelaria pediu que "todas as partes envolvidas mostrem cautela e evitem ações que possam gerar consequências perigosas e incontroláveis".
"É preciso dar atenção especial às garantias para que todos os crentes possam acessar com liberdade os lugares santos de Jerusalém", ressalta a nota.
Ao mesmo tempo, a Rússia lembrou que defende que partes de Jerusalém sejam capital tanto de Israel quanto do futuro Estado palestino, cujo estabelecimento e reconhecimento são respaldados por Moscou.
"Já anunciamos que vemos Jerusalém Oriental como a capital do futuro Estado palestino, e Jerusalém Ocidental como a capital de Israel. Como participante ativo no quarteto para o Oriente Médio (formado ao lado de EUA, União Europeia e a ONU) e membro permanente do Conselho de Segurança, a Rússia continuará prestando apoio a palestinos e israelenses em busca de um consenso", ressaltou a chancelaria.
A postura da Rússia "contempla um acordo durável para a solução (do conflito) palestino-israelense, que garanta a existência pacífica e segura de Israel nas fronteiras reconhecidas internacionalmente, e a realização dos anseios do povo palestino para ter seu próprio Estado independente".
Oito dos 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU, entre os quais não está a Rússia, convocaram uma reunião de urgência do órgão para esta sexta-feira com o objetivo de analisar uma resposta ao anúncio dos EUA.
Trump decidiu ontem reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada americana a essa cidade, uma medida rejeitada pelos países de maioria árabe e islâmica e pela maior parte da comunidade internacional.
"Moscou vê com séria preocupação as decisões anunciadas em Washington. A nova postura declarada dos EUA sobre Jerusalém ameaça complicar ainda mais relações palestino-israelenses e, em geral, a situação na região", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A chancelaria pediu que "todas as partes envolvidas mostrem cautela e evitem ações que possam gerar consequências perigosas e incontroláveis".
"É preciso dar atenção especial às garantias para que todos os crentes possam acessar com liberdade os lugares santos de Jerusalém", ressalta a nota.
Ao mesmo tempo, a Rússia lembrou que defende que partes de Jerusalém sejam capital tanto de Israel quanto do futuro Estado palestino, cujo estabelecimento e reconhecimento são respaldados por Moscou.
"Já anunciamos que vemos Jerusalém Oriental como a capital do futuro Estado palestino, e Jerusalém Ocidental como a capital de Israel. Como participante ativo no quarteto para o Oriente Médio (formado ao lado de EUA, União Europeia e a ONU) e membro permanente do Conselho de Segurança, a Rússia continuará prestando apoio a palestinos e israelenses em busca de um consenso", ressaltou a chancelaria.
A postura da Rússia "contempla um acordo durável para a solução (do conflito) palestino-israelense, que garanta a existência pacífica e segura de Israel nas fronteiras reconhecidas internacionalmente, e a realização dos anseios do povo palestino para ter seu próprio Estado independente".
Oito dos 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU, entre os quais não está a Rússia, convocaram uma reunião de urgência do órgão para esta sexta-feira com o objetivo de analisar uma resposta ao anúncio dos EUA.
Trump decidiu ontem reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada americana a essa cidade, uma medida rejeitada pelos países de maioria árabe e islâmica e pela maior parte da comunidade internacional.
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