Bombardeios do Exército israelense em Gaza deixam pelo menos 2 mortos
Gaza, 9 dez (EFE).- Dois palestinos morreram nos bombardeios do Exército de Israel contra posições militares do movimento islamita Hamas, na Faixa de Gaza, confirmou neste sábado o Ministério da Saúde palestino, subindo para quatro o número de mortos após a declaração de Donald Trump sobre Jerusalém.
"Na manhã de sábado, as equipes de resgate encontraram os corpos de dois palestinos que morreram nos ataques aéreos israelenses de ontem à noite, no norte da Faixa de Gaza", informou o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al Qedra.
Os mortos foram identificados como Abdullah al Atal, de 28 anos, e Mohamed Safadi, de 30.
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Por volta das 3h45 (hora local), três ataques aéreos israelitas atingiram o norte, centro e sul de Gaza, provocando danos materiais nas infraestruturas das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço militar do Hamas, segundo informou este grupo.
"Em resposta aos foguetes disparados contra as comunidades israelitas durante o dia de ontem, a aviação militar atingiu quatro infra-estruturas da organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza", confirmou o Exército de Israel.
O comunicado militar indicou que atingiram uma fábrica de armas, um armazém de armas e um complexo militar.
Retaliação
Anteriormente, outro bombardeio aéreo israelense de retaliação havia atacado as posições do Hamas, em resposta a dois mísseis disparados durante a tarde, deixando pelo menos 15 feridos, entre eles um bebê, segundo Al Qedra.
Israel qualificou os lançamentos de ontem como "um ato grave de agressão" e insistiu em que os responsáveis "contenham os ataques que ameaçam a vida de civis".
Os mortos nos bombardeios se somam a outros dois em Gaza, nos confrontos com soldados israelitas na zona da fronteira: Mahmoud al Masri, de 30 anos, e Maher Atallah, de 54.