Londres não terá que pagar UE se não houver acordo comercial, afirma ministro
Londres, 10 dez (EFE).- O Reino Unido não terá que pagar a "conta do divórcio" com a União Europeia (UE), estimada em 44,46 bilhões de euros, se não chegar a um acordo comercial com o bloco, afirmou neste domingo o ministro do "Brexit", David Davis.
"Está condicionada ao resultado e está condicionada à obtenção de um período de implementação, condicionada ao resultado comercial", detalhou Davis em entrevista à emissora "BBC" ao referir-se ao acordo alcançado na sexta-feira passada entre Londres e Bruxelas sobre a primeira fase das negociações sobre o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE.
"Se não houver acordo, não pagaremos o dinheiro", ressaltou o ministro, acrescentando que as possibilidades de que o Reino Unido deixe o bloco europeu sem um acordo comercial "diminuíram consideravelmente" após este primeiro pacto.
Davis disse ainda que também perderam forças as possibilidades de que o país tenha que reger-se pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) em matéria de acordos comerciais.
Há poucos dias, o ministro de Economia britânico, Philip Hammond, declarou que "nada está estipulado até que tudo esteja estipulado" e que as autoridades britânicas confiam em conseguir um período de implementação - possivelmente de dois anos - sobre o acordo definitivo depois da sua retirada em março de 2019.
O primeiro acordo permitiu que se passasse à segunda fase das negociações sobre o "Brexit", que estará centrada na futura relação comercial e de segurança entre Londres e Bruxelas.
O pacto sobre a primeira fase faz referência à situação legal dos comunitários, a conta que o Reino Unido deverá pagar pelo "divórcio" e a fronteira entre as duas Irlandas.
Em virtude desse acordo, ficam garantidos os direitos dos comunitários que vivem no Reino Unido, Londres pagará uma soma considerável pelo "divórcio" e a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda continuará sendo invisível.
"Está condicionada ao resultado e está condicionada à obtenção de um período de implementação, condicionada ao resultado comercial", detalhou Davis em entrevista à emissora "BBC" ao referir-se ao acordo alcançado na sexta-feira passada entre Londres e Bruxelas sobre a primeira fase das negociações sobre o "Brexit", a saída do Reino Unido da UE.
"Se não houver acordo, não pagaremos o dinheiro", ressaltou o ministro, acrescentando que as possibilidades de que o Reino Unido deixe o bloco europeu sem um acordo comercial "diminuíram consideravelmente" após este primeiro pacto.
Davis disse ainda que também perderam forças as possibilidades de que o país tenha que reger-se pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) em matéria de acordos comerciais.
Há poucos dias, o ministro de Economia britânico, Philip Hammond, declarou que "nada está estipulado até que tudo esteja estipulado" e que as autoridades britânicas confiam em conseguir um período de implementação - possivelmente de dois anos - sobre o acordo definitivo depois da sua retirada em março de 2019.
O primeiro acordo permitiu que se passasse à segunda fase das negociações sobre o "Brexit", que estará centrada na futura relação comercial e de segurança entre Londres e Bruxelas.
O pacto sobre a primeira fase faz referência à situação legal dos comunitários, a conta que o Reino Unido deverá pagar pelo "divórcio" e a fronteira entre as duas Irlandas.
Em virtude desse acordo, ficam garantidos os direitos dos comunitários que vivem no Reino Unido, Londres pagará uma soma considerável pelo "divórcio" e a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda continuará sendo invisível.
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