Macron afirma que é preciso dar tempo à mediação dos EUA no Oriente Médio
Paris, 10 dez (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo que o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel não lhe invalida para a mediação da paz no Oriente Médio.
Macron, que recebeu Benjamin Netanyahu hoje em Paris, pediu ao primeiro-ministro israelense "gestos" para possibilitar o processo de paz e, concretamente, que interrompa a colonização.
Quando perguntado se os Estados Unidos podem continuar sendo um parceiro para a resolução do conflito depois da sua decisão sobre Jerusalém, Macron respondeu que "é cedo demais para dizer", já que Washington mantém sua disposição de mediação.
Em sua opinião, é preciso esperar as próximas semanas e meses para ver quais são suas propostas e, em particular, a recepção que possam ter pelas partes, os israelenses e os palestinos, que é de quem dependerá qualquer negociação.
Macron disse ainda que não é útil que haja uma multiplicação de iniciativas e que "a França, em qualquer caso, ajudará a construir a paz" sendo fiel à sua posição.
No entanto, reiterou sua "desaprovação" da decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, uma vez que "é perigosa para a paz", e também "para a segurança de Israel".
"A única solução (...) é permitir o estabelecimento de dois Estados, um junto ao outro", salientou.
Netanyahu, por sua vez, voltou a declarar que Jerusalém é a capital de Israel há sete décadas e que a paz "deve basear-se em uma realidade".
"É a nossa capital e nunca foi a capital de outro povo", afirmou, antes de acrescentar que quando os palestinos aceitarem esse fato se poderá avançar "no caminho da paz".
Apesar de discordar sobre o status de Jerusalém, o presidente francês se mostrou de acordo em condenar "com a maior clareza todas as formas de ataques dos últimos dias e das últimas horas" contra Israel, que é "um país amigo".
Macron, que recebeu Benjamin Netanyahu hoje em Paris, pediu ao primeiro-ministro israelense "gestos" para possibilitar o processo de paz e, concretamente, que interrompa a colonização.
Quando perguntado se os Estados Unidos podem continuar sendo um parceiro para a resolução do conflito depois da sua decisão sobre Jerusalém, Macron respondeu que "é cedo demais para dizer", já que Washington mantém sua disposição de mediação.
Em sua opinião, é preciso esperar as próximas semanas e meses para ver quais são suas propostas e, em particular, a recepção que possam ter pelas partes, os israelenses e os palestinos, que é de quem dependerá qualquer negociação.
Macron disse ainda que não é útil que haja uma multiplicação de iniciativas e que "a França, em qualquer caso, ajudará a construir a paz" sendo fiel à sua posição.
No entanto, reiterou sua "desaprovação" da decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, uma vez que "é perigosa para a paz", e também "para a segurança de Israel".
"A única solução (...) é permitir o estabelecimento de dois Estados, um junto ao outro", salientou.
Netanyahu, por sua vez, voltou a declarar que Jerusalém é a capital de Israel há sete décadas e que a paz "deve basear-se em uma realidade".
"É a nossa capital e nunca foi a capital de outro povo", afirmou, antes de acrescentar que quando os palestinos aceitarem esse fato se poderá avançar "no caminho da paz".
Apesar de discordar sobre o status de Jerusalém, o presidente francês se mostrou de acordo em condenar "com a maior clareza todas as formas de ataques dos últimos dias e das últimas horas" contra Israel, que é "um país amigo".
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