Começa julgamento por atentado com 39 mortos em Istambul no Revéillon
Istambul, 11 dez (EFE).- O julgamento pelo atentado terrorista que deixou 39 mortos e 79 feridos em uma boate de Istambul no Réveillon do ano passado começou nesta segunda-feira contra 57 acusados, entre eles o suposto autor material do ataque, Abdulkadir Masharipov, que afirma que seguiu ordens do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A Promotoria pediu para Masharipov 40 penas de prisão perpétua agravadas pelas acusações de filiação a uma organização terrorista armada, assassinato, compra e posse de armas e munição e tentativa de eliminar a ordem constitucional, informa o jornal "Hürriyet".
Durante os interrogatórios, Masharipov admitiu ser membro do EI e declarou que cometeu o ataque contra a boate Reina de Istambul como represália às ações da Turquia na Síria.
O suposto terrorista será julgado junto com sua esposa, Czarina Nurullayeva, que não participou do ataque mas que é acusada de conhecer suas intenções, e junto a outras 55 pessoas suspeitas de ter colaborado no ataque.
As autoridades turcas apontaram que Masharipov, do Uzbequistão, chegou à Turquia em janeiro de 2016 para se integrar nas redes jihadistas existentes no país.
A acusação da Promotoria detalha que durante a investigação ocorreram 152 batidas em domicílios em todo o país e foram detidos 642 supostos membros do EI, todos estrangeiros.
As forças de segurança turcas acreditam que um cidadão russo chamado Islam Atabiev, que lutou na Síria com o pseudônimo de Abu Jihad, foi quem ordenou o ataque no Reina.
Segundo os meios, o julgamento pode durar semanas.
A Turquia sofreu nos últimos anos numerosos atentados suicidas de grande envergadura, com centenas de mortos, a maioria reivindicada por células locais do EI
O país é um território de passagem para simpatizantes do Estado Islâmico procedentes tanto da Europa Ocidental como da Ásia Central e Meridional.
A Promotoria pediu para Masharipov 40 penas de prisão perpétua agravadas pelas acusações de filiação a uma organização terrorista armada, assassinato, compra e posse de armas e munição e tentativa de eliminar a ordem constitucional, informa o jornal "Hürriyet".
Durante os interrogatórios, Masharipov admitiu ser membro do EI e declarou que cometeu o ataque contra a boate Reina de Istambul como represália às ações da Turquia na Síria.
O suposto terrorista será julgado junto com sua esposa, Czarina Nurullayeva, que não participou do ataque mas que é acusada de conhecer suas intenções, e junto a outras 55 pessoas suspeitas de ter colaborado no ataque.
As autoridades turcas apontaram que Masharipov, do Uzbequistão, chegou à Turquia em janeiro de 2016 para se integrar nas redes jihadistas existentes no país.
A acusação da Promotoria detalha que durante a investigação ocorreram 152 batidas em domicílios em todo o país e foram detidos 642 supostos membros do EI, todos estrangeiros.
As forças de segurança turcas acreditam que um cidadão russo chamado Islam Atabiev, que lutou na Síria com o pseudônimo de Abu Jihad, foi quem ordenou o ataque no Reina.
Segundo os meios, o julgamento pode durar semanas.
A Turquia sofreu nos últimos anos numerosos atentados suicidas de grande envergadura, com centenas de mortos, a maioria reivindicada por células locais do EI
O país é um território de passagem para simpatizantes do Estado Islâmico procedentes tanto da Europa Ocidental como da Ásia Central e Meridional.
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