Irã alerta que Estado Islâmico tentará restabelecer califado em outros países
Teerã, 12 dez (EFE).- O ministro da Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, alertou nesta terça-feira que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pode tentar estabelecer um novo califado no Afeganistão, no Paquistão e em outros países da Ásia Central.
"Depois de sofrer baques na Síria e no Iraque e perder terreno e seu governo, o 'Daesh' (acrônimo em árabe para EI) quer agora conquistar territórios em partes do Afeganistão, do Paquistão e da Ásia Central para reviver o seu chamado califado", disse o ministro em uma conferência sobre segurança em Teerã.
Alavi advertiu que, apesar de os jihadistas terem sofrido derrotas importantes, "é necessário manter a atenção para evitar o seu renascimento", em declarações que foram veiculadas pela agência "Tasnim".
Um responsável do governo afegão, Feiz Mohamad Osmani, que também estava presente na conferência, disse à mesma agência que cerca de 6 mil integrantes do EI poderiam se transferir para o Afeganistão após terem fugido da Síria.
Em 2014, o líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi, proclamou um califado nas regiões do Iraque e da Síria que estavam sob o controle do grupo, que depois foi perdendo território de forma gradual.
As maiores vitórias contra os jihadistas foram conseguidas este ano, quando seus principais redutos foram retomados: a cidade iraquiana de Mossul e a síria de Al Raqqa.
Em novembro, as autoridades iraquianas afirmaram que o EI havia sido derrotado no país, depois que o exército sírio e milícias xiitas aliadas assumiram o controle do último núcleo urbano que estava nas mãos dos extremistas na Síria.
O Irã ofereceu apoio aos governos de Iraque e Síria em sua luta contra o terrorismo com assessoria militar e milicianos xiitas no terreno.
"Depois de sofrer baques na Síria e no Iraque e perder terreno e seu governo, o 'Daesh' (acrônimo em árabe para EI) quer agora conquistar territórios em partes do Afeganistão, do Paquistão e da Ásia Central para reviver o seu chamado califado", disse o ministro em uma conferência sobre segurança em Teerã.
Alavi advertiu que, apesar de os jihadistas terem sofrido derrotas importantes, "é necessário manter a atenção para evitar o seu renascimento", em declarações que foram veiculadas pela agência "Tasnim".
Um responsável do governo afegão, Feiz Mohamad Osmani, que também estava presente na conferência, disse à mesma agência que cerca de 6 mil integrantes do EI poderiam se transferir para o Afeganistão após terem fugido da Síria.
Em 2014, o líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi, proclamou um califado nas regiões do Iraque e da Síria que estavam sob o controle do grupo, que depois foi perdendo território de forma gradual.
As maiores vitórias contra os jihadistas foram conseguidas este ano, quando seus principais redutos foram retomados: a cidade iraquiana de Mossul e a síria de Al Raqqa.
Em novembro, as autoridades iraquianas afirmaram que o EI havia sido derrotado no país, depois que o exército sírio e milícias xiitas aliadas assumiram o controle do último núcleo urbano que estava nas mãos dos extremistas na Síria.
O Irã ofereceu apoio aos governos de Iraque e Síria em sua luta contra o terrorismo com assessoria militar e milicianos xiitas no terreno.
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