Maduro classifica decisão dos EUA sobre Jerusalém como "ilegal"
Istambul, 13 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira que a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel viola acordos das Nações Unidas e "não tem validação jurídica".
"Tais ações desacatam as decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas e só aumentarão mais as tensões no terreno", disse Maduro, que discursou na cúpula da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) em representação do Movimento dos Países Não Alinhados (MNA).
"Nesse sentido, fazemos um chamado à cessação de provocações do governo dos Estados Unidos, incluindo a aquisição de territórios pela força", acrescentou.
Maduro ressaltou em nome dos 120 países que formam o MNA que a decisão dos EUA "não tem validação jurídica" e contradiz vários tratados ratificados pelas Nações Unidas.
O presidente venezuelano também criticou que a decisão americana tenha provocado mais hostilidade entre os israelenses e palestinos que vivem no Jerusalém.
"Denunciamos as provocações na cidade, independentemente de quem as realize", destacou.
"Qualquer ação provocadora põe em perigo a solução dos dois Estados e pode desestabilizar a frágil situação do terreno", advertiu Maduro.
Em nome do MNA, o presidente venezuelano fez um apelo ao "respeito e ao diálogo" e reafirmou seu "apoio pela histórica luta do povo palestino".
Representantes de 48 países participaram desta cúpula, convocada pelo presidente turco, o islamita Recep Tayyip Erdogan, para pactuar uma resposta ao anúncio, feito no último dia 6, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
"Tais ações desacatam as decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas e só aumentarão mais as tensões no terreno", disse Maduro, que discursou na cúpula da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) em representação do Movimento dos Países Não Alinhados (MNA).
"Nesse sentido, fazemos um chamado à cessação de provocações do governo dos Estados Unidos, incluindo a aquisição de territórios pela força", acrescentou.
Maduro ressaltou em nome dos 120 países que formam o MNA que a decisão dos EUA "não tem validação jurídica" e contradiz vários tratados ratificados pelas Nações Unidas.
O presidente venezuelano também criticou que a decisão americana tenha provocado mais hostilidade entre os israelenses e palestinos que vivem no Jerusalém.
"Denunciamos as provocações na cidade, independentemente de quem as realize", destacou.
"Qualquer ação provocadora põe em perigo a solução dos dois Estados e pode desestabilizar a frágil situação do terreno", advertiu Maduro.
Em nome do MNA, o presidente venezuelano fez um apelo ao "respeito e ao diálogo" e reafirmou seu "apoio pela histórica luta do povo palestino".
Representantes de 48 países participaram desta cúpula, convocada pelo presidente turco, o islamita Recep Tayyip Erdogan, para pactuar uma resposta ao anúncio, feito no último dia 6, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
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