Oposição síria diz que regime de Al Assad sabota processo de paz em Genebra
Genebra, 14 dez (EFE).- A oposição na Síria acusou nesta quinta-feira o governo do presidente do país, Bashar al Assad, de desafiar a comunidade internacional e a ONU ao "sabotar" o processo de diálogo em Genebra para buscar uma solução para o conflito.
"A credibilidade da comunidade internacional está em jogo porque o regime sabota o processo político ou o coloca em ponto morto na ONU", afirmou o opositor Nasser Hariri em entrevista coletiva após o término da oitava rodada de diálogo nas Nações Unidas.
"O processo de Genebra está em risco. Depende da comunidade internacional e da ONU voltar a impulsionar esse processo para implementar as resoluções do Conselho de Segurança", afirmou.
O governo da Síria negou realizar negociações diretas com a oposição e também não quis debater, segundo Hariri, temas importantes para o processo, como a transição política, a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições. Para a oposição, Al Assad também não pode fazer parte de uma solução política para o conflito que afeta o país há mais de seis anos.
Perguntado pela exigência da delegação do governo de que a oposição retire uma declaração feita em Riad se quiser ter um diálogo direto, Hariri afirmou que ninguém tem o direito de tirar assuntos da agenda já estipulada em Genebra.
"Não podemos elaborar uma nova Constituição e eleições reais com o governo existente", disse o líder da oposição.
Hariri indicou que pediu desde o início da oitava rodada de negociações um diálogo direto com o governo. A oposição também cumpriu a exigência dos representantes de Al Assad de se unificar.
O regime, por sua vez, afirmou hoje que a oposição não é suficientemente representativa, apesar de incluir pela primeira vez plataformas de Moscou e de Cairo, toleradas por Damasco.
Por esse motivo, o chefe de negociação da oposição considerou pouco eficaz convocar uma nova rodada de diálogo em janeiro, como anunciou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
"Não adianta se as coisas continuarem assim, sem um papel ativo da comunidade internacional e a recusa do governo a negociar", avaliou Hariri.
"Uma negociação requer duas partes, e uma delas está em falta. Também requer vontade e determinação em favor da paz, mas o regime quer continuar com seu banho de sangue na Síria", concluiu.
"A credibilidade da comunidade internacional está em jogo porque o regime sabota o processo político ou o coloca em ponto morto na ONU", afirmou o opositor Nasser Hariri em entrevista coletiva após o término da oitava rodada de diálogo nas Nações Unidas.
"O processo de Genebra está em risco. Depende da comunidade internacional e da ONU voltar a impulsionar esse processo para implementar as resoluções do Conselho de Segurança", afirmou.
O governo da Síria negou realizar negociações diretas com a oposição e também não quis debater, segundo Hariri, temas importantes para o processo, como a transição política, a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições. Para a oposição, Al Assad também não pode fazer parte de uma solução política para o conflito que afeta o país há mais de seis anos.
Perguntado pela exigência da delegação do governo de que a oposição retire uma declaração feita em Riad se quiser ter um diálogo direto, Hariri afirmou que ninguém tem o direito de tirar assuntos da agenda já estipulada em Genebra.
"Não podemos elaborar uma nova Constituição e eleições reais com o governo existente", disse o líder da oposição.
Hariri indicou que pediu desde o início da oitava rodada de negociações um diálogo direto com o governo. A oposição também cumpriu a exigência dos representantes de Al Assad de se unificar.
O regime, por sua vez, afirmou hoje que a oposição não é suficientemente representativa, apesar de incluir pela primeira vez plataformas de Moscou e de Cairo, toleradas por Damasco.
Por esse motivo, o chefe de negociação da oposição considerou pouco eficaz convocar uma nova rodada de diálogo em janeiro, como anunciou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
"Não adianta se as coisas continuarem assim, sem um papel ativo da comunidade internacional e a recusa do governo a negociar", avaliou Hariri.
"Uma negociação requer duas partes, e uma delas está em falta. Também requer vontade e determinação em favor da paz, mas o regime quer continuar com seu banho de sangue na Síria", concluiu.
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