Morales é confirmado como candidato do MAS para tentar 4º mandato na Bolívia
La Paz, 16 dez (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi escolhido neste sábado, em um grande evento em Cochabamba, como candidato do Movimento para o Socialismo (MAS) às eleições de 2019 para tentar seu quarto mandato consecutivo.
Morales foi escolhido pelas organizações e movimentos sociais que integram o MAS em um evento realizado pelo governo para celebrar o Dia da Revolução Democrática e Cultural, que lembra a data de sua primeira eleição para presidente, em dezembro de 2005.
"Evo, irmão, o povo te proclama", gritava a multidão de simpatizantes do MAS que se reunia em uma avenida de Cochabamba.
"Missão cumprida, estamos habilitados para as eleições", respondeu Morales, que estimou um público de 1 milhão de pessoas.
Líderes camponeses, estudantis e sindicais, entre outros representantes do MAS, discursaram no palco montado para expressar apoio à nova candidatura do presidente boliviano.
"Nós, as organizações sociais, os trabalhadores e as classes populares já temos o nosso candidato e se chama Evo Morales Ayma para 2019", afirmou o sindicalista Rolando Borda.
O presidente recebeu o apoio popular como uma mensagem de que o "processo de mudança" na Bolívia, iniciado quando ele venceu há 12 anos sua primeira eleição presidencial, é "imparável".
O apoio das bases ocorre duas semanas depois de Morales ter anunciado que seria candidato depois de ter recebido autorização do Tribunal Constitucional do país para tentar a reeleição.
A decisão judicial, duramente criticada pela oposição boliviana, afirmou que a Convenção Americana de Direitos Humanos prevalece sobre as leis do país, que limitam a reeleição a dois mandatos.
Morales já tinha recorrido à Justiça para disputar as últimas eleições. Na época, o Tribunal Constitucional considerou que o primeiro mandato do presidente não poderia ser contado porque o país foi refundado com a assinatura da Carta Magna de 2009.
Os opositores denunciam que o presidente quer se perpetuar no poder descumprindo a Constituição que ele mesmo promulgou. Além disso, Morales estaria ignorando um referendo realizado em 2016, quando os bolivianos negaram a possibilidade de ele se reeleger.
Morales foi escolhido pelas organizações e movimentos sociais que integram o MAS em um evento realizado pelo governo para celebrar o Dia da Revolução Democrática e Cultural, que lembra a data de sua primeira eleição para presidente, em dezembro de 2005.
"Evo, irmão, o povo te proclama", gritava a multidão de simpatizantes do MAS que se reunia em uma avenida de Cochabamba.
"Missão cumprida, estamos habilitados para as eleições", respondeu Morales, que estimou um público de 1 milhão de pessoas.
Líderes camponeses, estudantis e sindicais, entre outros representantes do MAS, discursaram no palco montado para expressar apoio à nova candidatura do presidente boliviano.
"Nós, as organizações sociais, os trabalhadores e as classes populares já temos o nosso candidato e se chama Evo Morales Ayma para 2019", afirmou o sindicalista Rolando Borda.
O presidente recebeu o apoio popular como uma mensagem de que o "processo de mudança" na Bolívia, iniciado quando ele venceu há 12 anos sua primeira eleição presidencial, é "imparável".
O apoio das bases ocorre duas semanas depois de Morales ter anunciado que seria candidato depois de ter recebido autorização do Tribunal Constitucional do país para tentar a reeleição.
A decisão judicial, duramente criticada pela oposição boliviana, afirmou que a Convenção Americana de Direitos Humanos prevalece sobre as leis do país, que limitam a reeleição a dois mandatos.
Morales já tinha recorrido à Justiça para disputar as últimas eleições. Na época, o Tribunal Constitucional considerou que o primeiro mandato do presidente não poderia ser contado porque o país foi refundado com a assinatura da Carta Magna de 2009.
Os opositores denunciam que o presidente quer se perpetuar no poder descumprindo a Constituição que ele mesmo promulgou. Além disso, Morales estaria ignorando um referendo realizado em 2016, quando os bolivianos negaram a possibilidade de ele se reeleger.
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