Trump pode bloquear vendas de aviões da Boeing e da Airbus ao Irã, diz jornal
Nova York, 16 dez (EFE).- O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está analisando opções para tentar impedir que Boeing e Airbus vendam aviões ao Irã, informou neste sábado o "The Wall Street Journal".
Segundo o jornal, essas iniciativas podem ter impacto nos acordos anunciados nos últimos meses para vender cerca de 300 aviões ao Irã, uma operação avaliada em US$ 40 bilhões.
Os esforços da Casa Branca fazem parte da nova estratégia em relação ao Irã, já que o governo Trump não considera que o país está cumprindo os termos do acordo nuclear firmado em 2015.
As opções que serão apresentadas a Trump incluem a proibição de vendas de aviões, duras condições que impediriam a entrega das aeronaves ou frear a aprovação oficial da operação.
As medidas afetariam a americana Boeing, mas também a Airbus, que compra componentes produzidos nos EUA para seus aviões. Outra empresa prejudicada seria a General Electric, pelos motores que produz para a aviação comercial.
Segundo as fontes consultadas pelo "Journal", a equipe de Trump teme que o Irã use os novos aviões, ou os antigos que serão substituídos, para transportar armas e militares à Síria.
Uma fonte do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse que as autorizações só serão concedidas se o governo americano se convencer de que os aviões "só serão usados para a aviação comercial".
O "Journal" também publica uma entrevista com o congressista republicano Roger Williams, que defende que os EUA não vendam aviões ao país que é o "maior patrocinador do terrorismo".
Williams é vice-presidente de uma subcomissão financeira da Câmara dos Representantes que analisa temas comerciais. Ele defende uma lei para aumentar o rigor nas vendas de aviões ao Irã.
As fontes do governo consultadas pelo "Journal" não sabem qual opção o presidente tende a escolher para lidar com o problema.
Segundo o jornal, essas iniciativas podem ter impacto nos acordos anunciados nos últimos meses para vender cerca de 300 aviões ao Irã, uma operação avaliada em US$ 40 bilhões.
Os esforços da Casa Branca fazem parte da nova estratégia em relação ao Irã, já que o governo Trump não considera que o país está cumprindo os termos do acordo nuclear firmado em 2015.
As opções que serão apresentadas a Trump incluem a proibição de vendas de aviões, duras condições que impediriam a entrega das aeronaves ou frear a aprovação oficial da operação.
As medidas afetariam a americana Boeing, mas também a Airbus, que compra componentes produzidos nos EUA para seus aviões. Outra empresa prejudicada seria a General Electric, pelos motores que produz para a aviação comercial.
Segundo as fontes consultadas pelo "Journal", a equipe de Trump teme que o Irã use os novos aviões, ou os antigos que serão substituídos, para transportar armas e militares à Síria.
Uma fonte do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse que as autorizações só serão concedidas se o governo americano se convencer de que os aviões "só serão usados para a aviação comercial".
O "Journal" também publica uma entrevista com o congressista republicano Roger Williams, que defende que os EUA não vendam aviões ao país que é o "maior patrocinador do terrorismo".
Williams é vice-presidente de uma subcomissão financeira da Câmara dos Representantes que analisa temas comerciais. Ele defende uma lei para aumentar o rigor nas vendas de aviões ao Irã.
As fontes do governo consultadas pelo "Journal" não sabem qual opção o presidente tende a escolher para lidar com o problema.
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