Prestes a ser destituído, Kuczynski registra nível mais baixo de popularidade
Lima, 17 dez (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, enfrentará o processo de destituição aberto pelo Congresso com uma popularidade de 18%, a mais baixa de seu mandato, uma queda de nove pontos percentuais em relação a novembro do ano passado.
Uma pesquisa encomendada pelo jornal "El Comércio" e feita pelo Instituto Ipsos mostra que 75% dos peruanos desaprovam o governo de Kuczysnki, uma alta de dez pontos percentuais em relação a novembro.
Além disso, 57% dos entrevistados avaliam que o presidente deve renunciar ao cargo por ter escondido vínculos com a construtora brasileira Odebrecht, que também distribuiu propinas no país.
Por outro lado, 41% dos peruanos afirmam que Kuczynski deve continuar no cargo enquanto é investigado.
A empresa Westfield Capital, de propriedade do presidente, realizou consultorias para a Odebrecht enquanto Kuczynski era ministro do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006). A construtora pagou US$ 782 mil pelo serviço.
As informações foram reveladas em um documento que a Odebrecht enviou à comissão parlamentar que investiga a Lava Jato no Peru.
Após a revelação, o Congresso, amplamente dominado pela oposição, abriu um processo de destituição contra Kuczynski por "incapacidade moral permanente" por considerar que ele "faltou com a verdade" ao ter negado em repetidas ocasiões que trabalhou para a Odebrecht.
A "incapacidade moral permanente" é prevista na Constituição e permite afastar o presidente por "fatos extraordinários" que não necessariamente sejam crimes, como ocorreu em 2000, quando o ex-presidente Alberto Fujimori renunciou no Japão.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de dezembro, com 1.287 pessoas das zonas urbana e rural do Peru. A margem de erro é de 2,7%, e o nível de confiança é de 95%.
Uma pesquisa encomendada pelo jornal "El Comércio" e feita pelo Instituto Ipsos mostra que 75% dos peruanos desaprovam o governo de Kuczysnki, uma alta de dez pontos percentuais em relação a novembro.
Além disso, 57% dos entrevistados avaliam que o presidente deve renunciar ao cargo por ter escondido vínculos com a construtora brasileira Odebrecht, que também distribuiu propinas no país.
Por outro lado, 41% dos peruanos afirmam que Kuczynski deve continuar no cargo enquanto é investigado.
A empresa Westfield Capital, de propriedade do presidente, realizou consultorias para a Odebrecht enquanto Kuczynski era ministro do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006). A construtora pagou US$ 782 mil pelo serviço.
As informações foram reveladas em um documento que a Odebrecht enviou à comissão parlamentar que investiga a Lava Jato no Peru.
Após a revelação, o Congresso, amplamente dominado pela oposição, abriu um processo de destituição contra Kuczynski por "incapacidade moral permanente" por considerar que ele "faltou com a verdade" ao ter negado em repetidas ocasiões que trabalhou para a Odebrecht.
A "incapacidade moral permanente" é prevista na Constituição e permite afastar o presidente por "fatos extraordinários" que não necessariamente sejam crimes, como ocorreu em 2000, quando o ex-presidente Alberto Fujimori renunciou no Japão.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de dezembro, com 1.287 pessoas das zonas urbana e rural do Peru. A margem de erro é de 2,7%, e o nível de confiança é de 95%.
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