Perfis russos aumentaram nas redes impacto de ataques no R.Unido, diz estudo
Londres, 18 dez (EFE).- Dezenas de perfis nas redes sociais vinculados à Rússia amplificaram o impacto dos ataques terroristas que o Reino Unido sofreu em 2017, diz um estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Crime e Segurança da Universidade de Cardiff (CSRI, na sigla em inglês).
"O nível de influência e interferência nas redes sociais de contas vinculadas à Rússia para tentar criar divisão social no Reino Unido, inclusive através de perfis russos no Twitter, é consideravelmente maior do que foi informado até agora", alerta o documento.
O diretor do CSRI, Martin Innes, dirigiu uma pesquisa que concluiu que pelo menos 47 perfis vinculados à Rússia interferiram no debate público no Reino Unido após os ataques terroristas na ponte de Westminster (22 de março), na Manchester Arena (22 de maio), na London Bridge (3 de junho) e na mesquita de Finsbury Park (19 de junho).
Os perfis russos tinham como objetivo magnificar a "incerteza" criada por esses atentados.
As mensagens pretendiam conduzir o debate social para o extremismo "em todos os lados do espectro político", amplificando mensagens tanto de grupos de extrema-direita como de seus opositores.
Oito dos 47 perfis detectados pelos pesquisadores estiveram especialmente ativos após os quatro ataques e chegaram a publicar 475 mensagens no Twitter, que foram retuítadas mais de 153 mil vezes na rede social.
Os especialistas do CSRI enfatizaram que a violência terrorista tem como finalidade principal "aterrorizar, mobilizar e polarizar a sociedade".
"As provas sugerem que existiu uma campanha política estratégica e sistemática voltada para o Reino Unido, projetada para amplificar os danos na sociedade dos ataques terroristas", afirma o estudo.
"O nível de influência e interferência nas redes sociais de contas vinculadas à Rússia para tentar criar divisão social no Reino Unido, inclusive através de perfis russos no Twitter, é consideravelmente maior do que foi informado até agora", alerta o documento.
O diretor do CSRI, Martin Innes, dirigiu uma pesquisa que concluiu que pelo menos 47 perfis vinculados à Rússia interferiram no debate público no Reino Unido após os ataques terroristas na ponte de Westminster (22 de março), na Manchester Arena (22 de maio), na London Bridge (3 de junho) e na mesquita de Finsbury Park (19 de junho).
Os perfis russos tinham como objetivo magnificar a "incerteza" criada por esses atentados.
As mensagens pretendiam conduzir o debate social para o extremismo "em todos os lados do espectro político", amplificando mensagens tanto de grupos de extrema-direita como de seus opositores.
Oito dos 47 perfis detectados pelos pesquisadores estiveram especialmente ativos após os quatro ataques e chegaram a publicar 475 mensagens no Twitter, que foram retuítadas mais de 153 mil vezes na rede social.
Os especialistas do CSRI enfatizaram que a violência terrorista tem como finalidade principal "aterrorizar, mobilizar e polarizar a sociedade".
"As provas sugerem que existiu uma campanha política estratégica e sistemática voltada para o Reino Unido, projetada para amplificar os danos na sociedade dos ataques terroristas", afirma o estudo.
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