Assembleia da ONU votará na 5ª feira sobre polêmica de Trump e Jerusalém
Nações Unidas, 19 dez (EFE).- A Assembleia Geral da ONU se reunirá na próxima quinta-feira para votar uma resolução contra a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
A sessão especial, solicitada pelos países árabes, chega depois Washington ter vetado na última segunda-feira uma resolução com esse tema no Conselho de Segurança.
Os palestinos já tinham antecipado na segunda-feira a intenção de levar um texto similar à Assembleia Geral, na qual nenhum país tem poder de veto, mas cujas resoluções não têm o caráter vinculativo das do Conselho.
Em carta divulgada nesta terça-feira, o presidente da Assembleia Geral, Miroslav Lajcak, confirmou que a reunião será realizada na próxima quinta-feira.
Na segunda-feira passada, em declarações aos jornalistas, o representante palestino para a ONU, Riyad Mansour, disse acreditar que a resolução terá "apoio arrasador" na Assembleia.
Mansour comentou que o objetivo dos palestinos é continuar "pressionando para criar uma atmosfera que leve os Estados Unidos a darem marcha à ré na postura sobre Jerusalém".
O presidente americano, Donald Trump, reconheceu neste mês a cidade de Jerusalém como capital israelense, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status final da cidade deve ser estipulado em processo de paz entre israelenses e palestinos.
A decisão foi criticada por grande parte da comunidade internacional e Washington ficou sozinha na segunda-feira na defesa da medida no Conselho de Segurança.
Os outros 14 membros do órgão - incluindo os aliados mais próximos - votaram a favor de uma resolução que pedia para os EUA voltarem atrás e que reiterava a doutrina da ONU sobre Jerusalém. EFE
mvs/vnm
A sessão especial, solicitada pelos países árabes, chega depois Washington ter vetado na última segunda-feira uma resolução com esse tema no Conselho de Segurança.
Os palestinos já tinham antecipado na segunda-feira a intenção de levar um texto similar à Assembleia Geral, na qual nenhum país tem poder de veto, mas cujas resoluções não têm o caráter vinculativo das do Conselho.
Em carta divulgada nesta terça-feira, o presidente da Assembleia Geral, Miroslav Lajcak, confirmou que a reunião será realizada na próxima quinta-feira.
Na segunda-feira passada, em declarações aos jornalistas, o representante palestino para a ONU, Riyad Mansour, disse acreditar que a resolução terá "apoio arrasador" na Assembleia.
Mansour comentou que o objetivo dos palestinos é continuar "pressionando para criar uma atmosfera que leve os Estados Unidos a darem marcha à ré na postura sobre Jerusalém".
O presidente americano, Donald Trump, reconheceu neste mês a cidade de Jerusalém como capital israelense, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status final da cidade deve ser estipulado em processo de paz entre israelenses e palestinos.
A decisão foi criticada por grande parte da comunidade internacional e Washington ficou sozinha na segunda-feira na defesa da medida no Conselho de Segurança.
Os outros 14 membros do órgão - incluindo os aliados mais próximos - votaram a favor de uma resolução que pedia para os EUA voltarem atrás e que reiterava a doutrina da ONU sobre Jerusalém. EFE
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