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Canadá e EUA anunciam cúpula internacional sobre Coreia do Norte para janeiro

19/12/2017 22h13

Toronto, 19 dez (EFE).- Canadá e Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que realizarão uma cúpula internacional para abordar a crise da Coreia do Norte no dia 16 de janeiro, na cidade canadense de Vancouver.

O anúncio foi realizado em Ottawa pela ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, e pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson.

Tillerson declarou durante uma entrevista coletiva conjunta com Freeland que os EUA "continuam buscando formas de impulsionar a campanha de pressão para enviar uma mensagem unificada da comunidade internacional que a Coreia do Norte não será aceita como uma nação nuclear".

O secretário de Estado explicou que a cúpula de Vancouver contará com a presença dos ministros de Relações Exteriores dos países que estiveram envolvidos na Guerra da Coreia em meados do século XX, aos quais se somarão "outras partes importantes" como Coreia do Sul, Japão, Índia e Suécia.

O agora chamado Grupo de Vancouver discutirá "como melhorar a eficácia da atual campanha de pressão", além de "como se preparar para as perspectivas de negociações", acrescentou Tillerson.

"O objetivo da campanha de pressão é conseguir negociações. Mas não podemos negociar até que a Coreia do Norte esteja pronta para dialogar. Disse que estamos esperando até que indiquem que estão prontos para conversar", concluiu Tillerson.

O secretário de Estado e a colega canadense ressaltaram em várias ocasiões que a campanha de pressão será mantida, e inclusive se aumentará, "até ao momento em que for decidido eliminar as armas nucleares (norte-coreanas)" e que a comunidade internacional possa verificar as instalações do regime de Kim Jong-un.

Freeland disse que a cúpula de Vancouver quer mostrar "que este é realmente um problema global" e que a comunidade internacional está unida na "condenação" às ações de Pyongyang.

Durante a reunião desta terça-feira em Ottawa, Freeland e Tyllerson também abordaram a crise na Venezuela, o conflito na Ucrânia e a renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).