ONU autoriza continuidade de entrega de ajuda humanitária na Síria
Nações Unidas, 19 dez (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU autorizou nesta terça-feira a continuidade por mais um ano da entrega de ajuda humanitária à Síria através de vários pontos fronteiriços, utilizados principalmente para levar assistência a regiões sob controle da oposição ao regime de Bashar al Assad.
A medida foi adotada com o apoio de 12 Estados-membros do Conselho de Segurança e a abstenção de três (Rússia, China e Bolívia).
Segundo os países promotores do texto, a decisão permitirá manter uma via humanitária vital para aproximadamente 3 milhões de sírios, que não dispõem de outras alternativas para receber ajuda.
"Não é todo dia que este Conselho toma decisões que têm impacto direto nas pessoas atingidas por conflitos. Hoje é um desses dias", disse o embaixador sueco, Olof Skoog.
A decisão autoriza a ONU e os seus parceiros humanitários a utilizarem vários pontos fronteiriços com Jordânia e Turquia para levar ajuda a regiões do sul e do noroeste da Síria.
Suécia, Japão e Egito se encarregaram de preparar a resolução, que finalmente foi aprovada.
A Rússia, por sua vez, não viu a proposta com bons olhos e argumentou que, quando foram autorizadas pela primeira vez as entregas através das fronteiras em 2014, a Síria estava vivendo o pior momento da guerra e a medida foi pensada como algo temporário.
Agora, segundo a Rússia, seria preciso trabalhar com o regime sírio e garantir um melhor controle do que acontece com os carregamentos de ajuda humanitária em áreas da oposição.
O representante adjunto russo, Vladimir Safronkov, explicou ao Conselho de Segurança que seu país decidiu não vetar a resolução por seu interesse em ajudar à população síria, mas deixou claro que não poderia apoiar o texto.
Vários países, entre eles a Suécia, acreditam que, após vários vetos e uma profunda divisão no Conselho de Segurança em torno da Síria, o acordo de hoje permitirá construir novos consensos.
A medida foi adotada com o apoio de 12 Estados-membros do Conselho de Segurança e a abstenção de três (Rússia, China e Bolívia).
Segundo os países promotores do texto, a decisão permitirá manter uma via humanitária vital para aproximadamente 3 milhões de sírios, que não dispõem de outras alternativas para receber ajuda.
"Não é todo dia que este Conselho toma decisões que têm impacto direto nas pessoas atingidas por conflitos. Hoje é um desses dias", disse o embaixador sueco, Olof Skoog.
A decisão autoriza a ONU e os seus parceiros humanitários a utilizarem vários pontos fronteiriços com Jordânia e Turquia para levar ajuda a regiões do sul e do noroeste da Síria.
Suécia, Japão e Egito se encarregaram de preparar a resolução, que finalmente foi aprovada.
A Rússia, por sua vez, não viu a proposta com bons olhos e argumentou que, quando foram autorizadas pela primeira vez as entregas através das fronteiras em 2014, a Síria estava vivendo o pior momento da guerra e a medida foi pensada como algo temporário.
Agora, segundo a Rússia, seria preciso trabalhar com o regime sírio e garantir um melhor controle do que acontece com os carregamentos de ajuda humanitária em áreas da oposição.
O representante adjunto russo, Vladimir Safronkov, explicou ao Conselho de Segurança que seu país decidiu não vetar a resolução por seu interesse em ajudar à população síria, mas deixou claro que não poderia apoiar o texto.
Vários países, entre eles a Suécia, acreditam que, após vários vetos e uma profunda divisão no Conselho de Segurança em torno da Síria, o acordo de hoje permitirá construir novos consensos.
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