Países árabes levarão resolução sobre Jerusalém à Assembleia Geral da ONU
Cairo, 19 dez (EFE).- Os países árabes levarão o projeto de resolução sobre Jerusalém, vetado pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, à Assembleia Geral desse organismo, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgueit.
Deste modo, os países árabes tentarão que a Assembleia Geral aprove a resolução, que pede para os EUA voltarem atrás no reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, como uma mensagem de "união pela paz", e que seja vinculativa para todos os organismos da ONU.
Em declarações a jornalistas, Abulgueit expressou sua "extrema indignação" pelo veto dos EUA à resolução, frente a 14 votos favoráveis, o que considerou um "desafio flagrante" perante "um caso raro de consenso" internacional.
O presidente americano, Donald Trump, reconheceu neste mês Jerusalém como capital israelense, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status da cidade deve ser estipulado em processo de paz entre israelenses e palestinos.
A resolução vetada pelos Estados Unidos reiterava a doutrina da ONU sobre Jerusalém e lamentava as "recentes decisões" sobre o status da cidade, em referência à medida de Trump.
Além disso, pedia para se rescindir toda decisão contrária ao fixado pelas Nações Unidas a respeito de Jerusalém e, especificamente, pedia aos Estados que evitassem estabelecer missões diplomáticas na cidade.
Os EUA ficaram totalmente sozinhos na sua oposição ao texto, pois os demais membros do Conselho de Segurança o respaldaram, incluindo aliados de Washington como Reino Unido e França.
Deste modo, os países árabes tentarão que a Assembleia Geral aprove a resolução, que pede para os EUA voltarem atrás no reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, como uma mensagem de "união pela paz", e que seja vinculativa para todos os organismos da ONU.
Em declarações a jornalistas, Abulgueit expressou sua "extrema indignação" pelo veto dos EUA à resolução, frente a 14 votos favoráveis, o que considerou um "desafio flagrante" perante "um caso raro de consenso" internacional.
O presidente americano, Donald Trump, reconheceu neste mês Jerusalém como capital israelense, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status da cidade deve ser estipulado em processo de paz entre israelenses e palestinos.
A resolução vetada pelos Estados Unidos reiterava a doutrina da ONU sobre Jerusalém e lamentava as "recentes decisões" sobre o status da cidade, em referência à medida de Trump.
Além disso, pedia para se rescindir toda decisão contrária ao fixado pelas Nações Unidas a respeito de Jerusalém e, especificamente, pedia aos Estados que evitassem estabelecer missões diplomáticas na cidade.
Os EUA ficaram totalmente sozinhos na sua oposição ao texto, pois os demais membros do Conselho de Segurança o respaldaram, incluindo aliados de Washington como Reino Unido e França.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.