Protestos por falta de pagamento de salários deixam 5 mortos no Curdistão
Erbil (Iraque), 19 dez (EFE).- Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 80 ficaram feridas nesta terça-feira durante as manifestações convocadas por funcionários da região do Curdistão iraquiano contra o atraso no pagamento dos seus salários na província curda de Suleimaniya, no norte do Iraque.
O porta-voz do Ministério da Saúde na comarca de Rania, situada em Suleimaniya, Taha Mahmoud, confirmou o número de vítimas nesses protestos, sem oferecer mais detalhes sobre as circunstâncias das mortes.
Além de Rania, ocorreram protestos em outras localidades de Suleimaniya e da província de Erbil, pelo segundo dia consecutivo, convocados por professores e funcionários públicos devido à crise económica que assola a região autônoma como consequência da sua disputa com o governo central de Bagdá.
Segundo testemunhas, dois agentes das forças de segurança curda "asayish" ficaram feridos pelos manifestantes que tentavam atacar a sede do partido União Patriótica do Curdistão (PUK).
Ontem centenas de cidadãos se concentraram também em várias localidades curdas contra a falta de serviços e a falta de pagamentos aos funcionários e incendiaram várias sedes de partidos políticos, incluindo o governante Partido Democrático do Curdistão (PDK).
O parlamento do Curdistão emitiu hoje um comunicado no qual apoiou o direito dos cidadãos a manifestar-se e expressar-se livremente, mas pediu que o façam de forma "pacífica e civil" e que se abstenham de atos violentos e de ataques contra edifícios governamentais e serviços públicos.
O porta-voz do Ministério da Saúde na comarca de Rania, situada em Suleimaniya, Taha Mahmoud, confirmou o número de vítimas nesses protestos, sem oferecer mais detalhes sobre as circunstâncias das mortes.
Além de Rania, ocorreram protestos em outras localidades de Suleimaniya e da província de Erbil, pelo segundo dia consecutivo, convocados por professores e funcionários públicos devido à crise económica que assola a região autônoma como consequência da sua disputa com o governo central de Bagdá.
Segundo testemunhas, dois agentes das forças de segurança curda "asayish" ficaram feridos pelos manifestantes que tentavam atacar a sede do partido União Patriótica do Curdistão (PUK).
Ontem centenas de cidadãos se concentraram também em várias localidades curdas contra a falta de serviços e a falta de pagamentos aos funcionários e incendiaram várias sedes de partidos políticos, incluindo o governante Partido Democrático do Curdistão (PDK).
O parlamento do Curdistão emitiu hoje um comunicado no qual apoiou o direito dos cidadãos a manifestar-se e expressar-se livremente, mas pediu que o façam de forma "pacífica e civil" e que se abstenham de atos violentos e de ataques contra edifícios governamentais e serviços públicos.
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