Oposição armada sul-sudanesa anuncia libertação de voluntários desaparecidos
Juba, 20 dez (EFE).- A oposição armada sul-sudanesa anunciou nesta quarta-feira a libertação de seis voluntários que foram supostamente sequestrados nesta semana no estado de Bahr al Ghazal, no oeste do país, e a ONU confirmou o "regresso" dos indivíduos.
O porta-voz das forças opositoras, Lam Paul Gabriel, informou que o grupo entrou em contato com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e entregou os resgatados.
O representante também negou em comunicado as acusações do governo do Sudão, segundo o qual os trabalhadores humanitários foram sequestrados pela oposição armada, e afirmou que a missão do grupo é "a proteção dos civis", tarefa na qual o governo "fracassou".
Além disso, a oposição pediu às organizações humanitárias que se coordenem com seus dirigentes para se movimentarem pelos territórios que estão sob o controle do grupo.
O coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul, Alain Noudehou, deu as boas-vindas ao "regresso seguro" dos seis trabalhadores humanitários - um estrangeiro e cinco locais -, que trabalham para as ONGs Solidarités International, HealthNet TPO e AFOD. Em comunicado, Noudehou agradeceu a todos que trabalharam pelo regresso e também ao Programa Mundial de Alimentos da ONU.
Na terça-feira, Noudehou denunciou que os seis desapareceram quando viajava pela estrada de Racha-Wau, região onde havia conflitos no momento.
No dia anterior, o porta-voz do Exército governamental, Lul Rui, disse que a oposição armada "armou uma emboscada" para um veículo pertencente à ONG francesa Solidarité International e sequestrou quatro trabalhadores.
O Sudão do Sul é palco de uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças do presidente, Salva Kiir, da etnia dinka, e as do então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer. EFE
asm/vnm
O porta-voz das forças opositoras, Lam Paul Gabriel, informou que o grupo entrou em contato com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e entregou os resgatados.
O representante também negou em comunicado as acusações do governo do Sudão, segundo o qual os trabalhadores humanitários foram sequestrados pela oposição armada, e afirmou que a missão do grupo é "a proteção dos civis", tarefa na qual o governo "fracassou".
Além disso, a oposição pediu às organizações humanitárias que se coordenem com seus dirigentes para se movimentarem pelos territórios que estão sob o controle do grupo.
O coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul, Alain Noudehou, deu as boas-vindas ao "regresso seguro" dos seis trabalhadores humanitários - um estrangeiro e cinco locais -, que trabalham para as ONGs Solidarités International, HealthNet TPO e AFOD. Em comunicado, Noudehou agradeceu a todos que trabalharam pelo regresso e também ao Programa Mundial de Alimentos da ONU.
Na terça-feira, Noudehou denunciou que os seis desapareceram quando viajava pela estrada de Racha-Wau, região onde havia conflitos no momento.
No dia anterior, o porta-voz do Exército governamental, Lul Rui, disse que a oposição armada "armou uma emboscada" para um veículo pertencente à ONG francesa Solidarité International e sequestrou quatro trabalhadores.
O Sudão do Sul é palco de uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças do presidente, Salva Kiir, da etnia dinka, e as do então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer. EFE
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