Congresso do Peru começa debate sobre pedido de cassação de Kuczynski
Lima, 21 dez (EFE).- O Congresso do Peru começou nesta quinta-feira o debate sobre o pedido de cassação contra o presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, depois de o líder ter se defendido das acusações de ter recebido pagamentos da construtora brasileira Odebrecht enquanto ocupava o cargo de ministro.
Após o discurso de Kuczynski e de seu advogado, Alberto Borea, os parlamentares começaram o debate com declarações de membros do Força Popular, o partido de Keiko Fujimori, líder da oposição, que tem a maioria do Congresso peruano.
Depois discursarão representantes da bancada do partido de Kuczynski, o Peruanos pelo Kambio (PPK), seguidos dos congressistas da Frente Ampla e Nova do Peru, da Aliança para o Congresso, do Ação Popular e do Partido Aprista.
Os parlamentares terão cerca de seis horas para concluir o debate. Concluídas as discussões, eles votarão o pedido de moção de vacância, uma espécie de impeachment no Peru, contra o presidente.
A permanência de Kuczynski no poder está na berlinda desde a revelação de informações de que uma empresa de sua propriedade ofereceu serviços de consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007.
Kuczynski reconheceu que recebeu dinheiro por um contrato de assessoria assinado por seu sócio na época, o chileno Gerardo Sepúlveda, quando o presidente era ministro de Alejandro Toledo.
A cassação requer o voto de 87 congressistas, de um total de 130 representantes no Congresso. A oposição pode chegar ao número suficientes para afastar Kuczynski apenas com os representantes de Força Popular, Frente Ampla e Aliança para o Progresso.
Em seu discurso, Kuczynski pediu que os parlamentares "ajam com consciência". "Está na mão de vocês salvar a democracia ou afundá-la por muito tempo", disse o presidente no comunicado.
"Essa cassação não se trata do PPK (como ele é conhecido no país). Tratamos do futuro do país, da República que queremos que nossos filhos herdem", destacou o presidente.
"Não sou corrupto, não menti, jamais favoreci alguma empresa ou pessoa durante minha gestão como ministro de Minas e Energia, de Economia ou como primeiro-ministro. Também não fiz isso desde que sou presidente", acrescentou Kuczynski.
De acordo com a Constituição, o primeiro vice-presidente, Martín Vizcarra, assume a presidência. Caso isso não ocorra, o cargo fica com a segunda vice-presidente do país, Mercedes Araóz.
Se ambos não quiserem ficar com o cargo de Kuczynski, o presidente do Congresso, Luis Galarreta, aliado de Keiko, assume o cargo e convoca eleições no prazo de um ano.
Após o discurso de Kuczynski e de seu advogado, Alberto Borea, os parlamentares começaram o debate com declarações de membros do Força Popular, o partido de Keiko Fujimori, líder da oposição, que tem a maioria do Congresso peruano.
Depois discursarão representantes da bancada do partido de Kuczynski, o Peruanos pelo Kambio (PPK), seguidos dos congressistas da Frente Ampla e Nova do Peru, da Aliança para o Congresso, do Ação Popular e do Partido Aprista.
Os parlamentares terão cerca de seis horas para concluir o debate. Concluídas as discussões, eles votarão o pedido de moção de vacância, uma espécie de impeachment no Peru, contra o presidente.
A permanência de Kuczynski no poder está na berlinda desde a revelação de informações de que uma empresa de sua propriedade ofereceu serviços de consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007.
Kuczynski reconheceu que recebeu dinheiro por um contrato de assessoria assinado por seu sócio na época, o chileno Gerardo Sepúlveda, quando o presidente era ministro de Alejandro Toledo.
A cassação requer o voto de 87 congressistas, de um total de 130 representantes no Congresso. A oposição pode chegar ao número suficientes para afastar Kuczynski apenas com os representantes de Força Popular, Frente Ampla e Aliança para o Progresso.
Em seu discurso, Kuczynski pediu que os parlamentares "ajam com consciência". "Está na mão de vocês salvar a democracia ou afundá-la por muito tempo", disse o presidente no comunicado.
"Essa cassação não se trata do PPK (como ele é conhecido no país). Tratamos do futuro do país, da República que queremos que nossos filhos herdem", destacou o presidente.
"Não sou corrupto, não menti, jamais favoreci alguma empresa ou pessoa durante minha gestão como ministro de Minas e Energia, de Economia ou como primeiro-ministro. Também não fiz isso desde que sou presidente", acrescentou Kuczynski.
De acordo com a Constituição, o primeiro vice-presidente, Martín Vizcarra, assume a presidência. Caso isso não ocorra, o cargo fica com a segunda vice-presidente do país, Mercedes Araóz.
Se ambos não quiserem ficar com o cargo de Kuczynski, o presidente do Congresso, Luis Galarreta, aliado de Keiko, assume o cargo e convoca eleições no prazo de um ano.
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