Erdogan pede que mundo não se venda por dólares em votação sobre Jerusalém
Istambul, 21 dez (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta quinta-feira ao mundo que não se deixe comprar pelos dólares do governo americano na votação que acontecerá hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
"Chamam os Estados Unidos de berço da democracia... O berço da democracia tenta comprar com dólares a vontade do mundo", afirmou o líder turco em discurso em Ancara, transmitido ao vivo pela emissora "CNNTürk".
Erdogan respondeu assim à ameaça do presidente americano, Donald Trump, que cortará as ajudas aos países que apoiarem a resolução contra sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
"Todas estas nações (...) recebem centenas de milhões de dólares, bilhões de dólares e votam contra nós", afirmou Trump em uma reunião do seu gabinete, e acrescentou: "Bem, vamos observar esses votos. Deixem votar contra nós. Economizaremos muito. Não nos importa".
"Senhor Trump, o senhor não pode comprar a vontade da Turquia com seus dólares. Nossa decisão está clara. Faço um chamado a todo o mundo. Não vendam sua vontade de lutar pela democracia por poucos dólares", insistiu Erdogan.
O presidente americano reconheceu no último dia 6 de dezembro Jerusalém como a capital de Israel, rompendo o consenso internacional mantido durante décadas, de que o status final de Jerusalém deve ser estabelecido em um acordo de paz entre israelenses e palestinos.
Erdogan fez desta questão um assunto prioritário da diplomacia turca e na semana passada convocou em Istambul uma reunião da Organização pela Cooperação Islâmica (OCI), mas a cúpula não resultou em medidas concretas.
"Chamam os Estados Unidos de berço da democracia... O berço da democracia tenta comprar com dólares a vontade do mundo", afirmou o líder turco em discurso em Ancara, transmitido ao vivo pela emissora "CNNTürk".
Erdogan respondeu assim à ameaça do presidente americano, Donald Trump, que cortará as ajudas aos países que apoiarem a resolução contra sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
"Todas estas nações (...) recebem centenas de milhões de dólares, bilhões de dólares e votam contra nós", afirmou Trump em uma reunião do seu gabinete, e acrescentou: "Bem, vamos observar esses votos. Deixem votar contra nós. Economizaremos muito. Não nos importa".
"Senhor Trump, o senhor não pode comprar a vontade da Turquia com seus dólares. Nossa decisão está clara. Faço um chamado a todo o mundo. Não vendam sua vontade de lutar pela democracia por poucos dólares", insistiu Erdogan.
O presidente americano reconheceu no último dia 6 de dezembro Jerusalém como a capital de Israel, rompendo o consenso internacional mantido durante décadas, de que o status final de Jerusalém deve ser estabelecido em um acordo de paz entre israelenses e palestinos.
Erdogan fez desta questão um assunto prioritário da diplomacia turca e na semana passada convocou em Istambul uma reunião da Organização pela Cooperação Islâmica (OCI), mas a cúpula não resultou em medidas concretas.
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