Quase 80% da população do Iêmen precisa de ajuda humanitária urgente
Cairo, 21 dez (EFE).- Quase 80% da população do Iêmen, país que vive um conflito armado desde o final de 2014, precisa de ajuda humanitária de forma urgente, alerta um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado nesta quinta-feira.
O relatório, apresentado no Cairo, destaca que o Iêmen sofre a pior crise de fome em toda a região do Oriente Médio e Norte da África, já que cerca de um quarto da população do país padece de insegurança alimentar grave e 36%, moderada.
O índice de desnutrição grave em crianças menores de cinco anos chegou a 11%, mas essa taxa supera 15% em pelo menos quatro províncias do país, e em outras sete regiões está entre 10% e 15%.
Os serviços de saúde têm se degradado, o que contribuiu para gerar uma epidemia de cólera este ano, que causou a morte de pelo menos 2.028 pessoas e perto de 580 mil possíveis contágios, além de dois surtos de dengue e sarna em 2016.
O fornecimento de água, extremadamente limitado, também se deteriorou com a guerra, o que alimentou a violência no país.
A FAO citou um relatório do Ministério de Interior que calcula que aconteçam 4.000 mortes violentas por ano devido a disputas por água e terra.
Além disso, o relatório da FAO alertou que perto de dois milhões de crianças não estão escolarizadas, perto de 27% do total no país. EFE
mp/ma
O relatório, apresentado no Cairo, destaca que o Iêmen sofre a pior crise de fome em toda a região do Oriente Médio e Norte da África, já que cerca de um quarto da população do país padece de insegurança alimentar grave e 36%, moderada.
O índice de desnutrição grave em crianças menores de cinco anos chegou a 11%, mas essa taxa supera 15% em pelo menos quatro províncias do país, e em outras sete regiões está entre 10% e 15%.
Os serviços de saúde têm se degradado, o que contribuiu para gerar uma epidemia de cólera este ano, que causou a morte de pelo menos 2.028 pessoas e perto de 580 mil possíveis contágios, além de dois surtos de dengue e sarna em 2016.
O fornecimento de água, extremadamente limitado, também se deteriorou com a guerra, o que alimentou a violência no país.
A FAO citou um relatório do Ministério de Interior que calcula que aconteçam 4.000 mortes violentas por ano devido a disputas por água e terra.
Além disso, o relatório da FAO alertou que perto de dois milhões de crianças não estão escolarizadas, perto de 27% do total no país. EFE
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