Abbas rejeita qualquer plano de paz dos EUA em mensagem de Natal
Jerusalém, 22 dez (EFE).- O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse nesta sexta-feira em mensagem natalina que os palestinos não aceitarão nenhum plano de paz proveniente dos Estados Unidos, como resposta à postura do presidente Donald Trump sobre Jerusalém.
Em carta de Natal para os cristãos, Abbas escreveu que, devido ao "apoio partidário da Casa Branca a Israel e à sua política de assentamentos", os palestinos não "aceitarão nenhum plano dos EUA".
O texto de Abbas também indicou que o plano americano "não estará baseado na solução de dois Estados com base nas fronteiras de 1967, nem estará baseado na lei internacional ou nas resoluções da ONU".
A carta do governante palestino foi enviada enquanto este se reunia com o presidente francês, Emmanuel Macron, ao final do ciclo de conversas internacionais que os palestinos estão empreendendo como resposta ao reconhecimento de Trump de Jerusalém como capital de Israel, segundo informou o jornal israelense "Haaretz".
A decisão de Trump, que Abbas classificou em sua carta como "insulto para milhões de pessoas no mundo e também para a cidade de Belém", tem enfrentado nos últimos dias a oposição das igrejas cristãs locais.
"Nesta época do ano, as almas de milhões de pessoas se voltam para Belém para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o mensageiro do amor, da paz e da justiça", escreveu Abbas.
"Belém, o berço da esperança, continua afetada pelas políticas israelenses. Infelizmente, os EUA decidiram premiar essas políticas reconhecendo Jerusalém como capital de Israel", acrescentou o presidente palestino em sua mensagem natalina.
"E é pela decisão de apoiar esta ilegalidade e a aberta violação dos nossos direitos que não vamos aceitar os EUA como mediador do processo de paz nem aceitar nenhum plano da sua parte. Os EUA decidiram tomar partido", completou.
Em carta de Natal para os cristãos, Abbas escreveu que, devido ao "apoio partidário da Casa Branca a Israel e à sua política de assentamentos", os palestinos não "aceitarão nenhum plano dos EUA".
O texto de Abbas também indicou que o plano americano "não estará baseado na solução de dois Estados com base nas fronteiras de 1967, nem estará baseado na lei internacional ou nas resoluções da ONU".
A carta do governante palestino foi enviada enquanto este se reunia com o presidente francês, Emmanuel Macron, ao final do ciclo de conversas internacionais que os palestinos estão empreendendo como resposta ao reconhecimento de Trump de Jerusalém como capital de Israel, segundo informou o jornal israelense "Haaretz".
A decisão de Trump, que Abbas classificou em sua carta como "insulto para milhões de pessoas no mundo e também para a cidade de Belém", tem enfrentado nos últimos dias a oposição das igrejas cristãs locais.
"Nesta época do ano, as almas de milhões de pessoas se voltam para Belém para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o mensageiro do amor, da paz e da justiça", escreveu Abbas.
"Belém, o berço da esperança, continua afetada pelas políticas israelenses. Infelizmente, os EUA decidiram premiar essas políticas reconhecendo Jerusalém como capital de Israel", acrescentou o presidente palestino em sua mensagem natalina.
"E é pela decisão de apoiar esta ilegalidade e a aberta violação dos nossos direitos que não vamos aceitar os EUA como mediador do processo de paz nem aceitar nenhum plano da sua parte. Os EUA decidiram tomar partido", completou.
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