Desnutrição aguda atinge 25% dos refugiados rohingyas menores de 5 anos
Genebra, 22 dez (EFE).- Pelo menos 25% dos refugiados rohingyas menores de cinco anos sofre desnutrição aguda e metade deles padece de anemia, segundo um estudo realizado pelo Unicef nos campos de refugiados em Bangladesh.
A porcentagem de 25% supera amplamente o limite de 15% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como uma emergência, segundo especificou nesta sexta-feira em entrevista coletiva o porta-voz do Unicef, Christoph Boulierac.
O mesmo relatório revela que 40% das crianças refugiadas menores de cinco anos sofrem diarreia - uma das duas principais causas de morte nesta faixa de idade - e 60% padece de infecções respiratórias agudas.
No último dia 25 de agosto o exercito de Mianmar iniciou uma nova campanha de repressão contra os rohingyas que acabou com pelo menos 7.000 deles mortos, segundo organizações não governamentais, e obrigou outros 640.000 a refugiar-se em Bangladesh, em atos de violência que segundo a ONU têm as caraterísticas de um genocídio.
Menos de 16% dessas crianças consome uma quantidade aceitável de comida, o que está afetando dramaticamente seu desenvolvimento físico e psicológico, segundo o relatório do Unicef.
A investigação mostra que 30% dos bebês de menos de seis meses não é alimentado exclusivamente por leite materno, como sugere a OMS.
A falta de leite para amamentar é uma das consequências regulares em mães que sofreram traumas e estresse extremo, como o caso das refugiadas rohingyas.
O acesso à água potável e ao saneamento continua sendo um dos principais problemas nos campos de refugiados, dado que as crianças são muito suscetíveis a contrair doenças contagiosas devido à água contaminada.
Os refugiados devem fazer longas filas para ter acesso às latrinas, o que faz com que muitos defequem em campo aberto e se aumente o risco de infecções.
Perante a falta de água as crianças fazem longas caminhadas para obtê-la, o que lhes impede de frequentar os poucos centros educativos ou de lazer disponíveis.
Até a data de hoje, as agências humanitárias da ONU distribuíram entre os refugiados 900.000 doses vacina do cólera; imunizaram 450.000 crianças contra sarampo e rubéola; e atualmente realizam a campanha de vacinação para conter um surto de difteria.
A porcentagem de 25% supera amplamente o limite de 15% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como uma emergência, segundo especificou nesta sexta-feira em entrevista coletiva o porta-voz do Unicef, Christoph Boulierac.
O mesmo relatório revela que 40% das crianças refugiadas menores de cinco anos sofrem diarreia - uma das duas principais causas de morte nesta faixa de idade - e 60% padece de infecções respiratórias agudas.
No último dia 25 de agosto o exercito de Mianmar iniciou uma nova campanha de repressão contra os rohingyas que acabou com pelo menos 7.000 deles mortos, segundo organizações não governamentais, e obrigou outros 640.000 a refugiar-se em Bangladesh, em atos de violência que segundo a ONU têm as caraterísticas de um genocídio.
Menos de 16% dessas crianças consome uma quantidade aceitável de comida, o que está afetando dramaticamente seu desenvolvimento físico e psicológico, segundo o relatório do Unicef.
A investigação mostra que 30% dos bebês de menos de seis meses não é alimentado exclusivamente por leite materno, como sugere a OMS.
A falta de leite para amamentar é uma das consequências regulares em mães que sofreram traumas e estresse extremo, como o caso das refugiadas rohingyas.
O acesso à água potável e ao saneamento continua sendo um dos principais problemas nos campos de refugiados, dado que as crianças são muito suscetíveis a contrair doenças contagiosas devido à água contaminada.
Os refugiados devem fazer longas filas para ter acesso às latrinas, o que faz com que muitos defequem em campo aberto e se aumente o risco de infecções.
Perante a falta de água as crianças fazem longas caminhadas para obtê-la, o que lhes impede de frequentar os poucos centros educativos ou de lazer disponíveis.
Até a data de hoje, as agências humanitárias da ONU distribuíram entre os refugiados 900.000 doses vacina do cólera; imunizaram 450.000 crianças contra sarampo e rubéola; e atualmente realizam a campanha de vacinação para conter um surto de difteria.
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