Dois palestinos morrem em combates com Exército israelense
Gaza, 22 dez (EFE).- Dois jovens palestinos morreram nesta sexta-feira em outro "Dia da Ira" convocado pelo movimento Hamas nos combates registrados com o Exército israelense na Faixa de Gaza, informou o Ministério de Saúde palestino.
Pela terceira semana consecutiva, milhares de palestinos saem para protestar contra o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital israelense.
Nos protestos de hoje na fronteira entre Gaza e Israel morreram Zakareya Kafarna, de 24 anos, e Muhamad Nabil Muheisen, de 29 anos, e mais de 70 pessoas ficaram feridas, detalhou o porta-voz do Ministério de Saúde palestino em Gaza, Ashraf al Qedra.
No entanto, fontes do Exército israelense apontaram à Agência Efe que os números de manifestantes foram menores. "Hoje contabilizamos 1,7 mil na Cisjordânia", indicou a porta-voz militar, número bem inferior se comparado com a assistência nas duas semanas anteriores.
Talvez por isso o líder do Hamas, Yahya Sinwar, em um nada usual discurso televisionado pela "Al-Aqsa TV" prometeu ontem um "dia vermelho de sangue", ao convocar outro "Dia da Ira" e em uma reunião com jovens deu ontem instruções precisas de onde se manifestar. "Todos os palestinos devem ir amanhã (por hoje) enfrentar a ocupação para derrubar a declaração de Trump".
Tanto na Cisjordânia como em Gaza jovens palestinos lançaram pedras contra as forças de segurança israelenses, coquetéis molotov e pneus em chamas, e as forças de segurança responderam com "métodos de dispersão de manifestações", segundo o Exército, como bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de efeito moral.
A polícia de fronteiras disparou com armas de fogo em alguns protestos de Cisjordânia, segundo meios locais, mas a porta-voz militar negou tal fato à Agência Efe.
Ismail Haniyeh, chefe político do movimento islamita, disse hoje durante a reza de sexta-feira em uma das mesquitas da cidade de Gaza que a "estupidez de Ariel Sharon em 2000 fez explodir a Intifada e a estupidez de Trump acordou as nações de todo o mundo".
O movimento islamita que governa Gaza desde 2007 elogiou a votação da Assembleia Geral da Organização da ONU de ontem, na qual rejeitou o reconhecimento do presidente de EUA, Donald Trump, de Jerusalém como capital de Israel ao considerar que "a direção é a correta e uma vitória para os legítimos direitos palestinos".
Pela terceira semana consecutiva, milhares de palestinos saem para protestar contra o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital israelense.
Nos protestos de hoje na fronteira entre Gaza e Israel morreram Zakareya Kafarna, de 24 anos, e Muhamad Nabil Muheisen, de 29 anos, e mais de 70 pessoas ficaram feridas, detalhou o porta-voz do Ministério de Saúde palestino em Gaza, Ashraf al Qedra.
No entanto, fontes do Exército israelense apontaram à Agência Efe que os números de manifestantes foram menores. "Hoje contabilizamos 1,7 mil na Cisjordânia", indicou a porta-voz militar, número bem inferior se comparado com a assistência nas duas semanas anteriores.
Talvez por isso o líder do Hamas, Yahya Sinwar, em um nada usual discurso televisionado pela "Al-Aqsa TV" prometeu ontem um "dia vermelho de sangue", ao convocar outro "Dia da Ira" e em uma reunião com jovens deu ontem instruções precisas de onde se manifestar. "Todos os palestinos devem ir amanhã (por hoje) enfrentar a ocupação para derrubar a declaração de Trump".
Tanto na Cisjordânia como em Gaza jovens palestinos lançaram pedras contra as forças de segurança israelenses, coquetéis molotov e pneus em chamas, e as forças de segurança responderam com "métodos de dispersão de manifestações", segundo o Exército, como bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas de efeito moral.
A polícia de fronteiras disparou com armas de fogo em alguns protestos de Cisjordânia, segundo meios locais, mas a porta-voz militar negou tal fato à Agência Efe.
Ismail Haniyeh, chefe político do movimento islamita, disse hoje durante a reza de sexta-feira em uma das mesquitas da cidade de Gaza que a "estupidez de Ariel Sharon em 2000 fez explodir a Intifada e a estupidez de Trump acordou as nações de todo o mundo".
O movimento islamita que governa Gaza desde 2007 elogiou a votação da Assembleia Geral da Organização da ONU de ontem, na qual rejeitou o reconhecimento do presidente de EUA, Donald Trump, de Jerusalém como capital de Israel ao considerar que "a direção é a correta e uma vitória para os legítimos direitos palestinos".
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