Rússia quer que problemas com Reino Unido sejam abordados "frente a frente"
Moscou, 22 dez (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, deseja abordar as preocupações mútuas "frente a frente", após constatar que as relações com o Reino Unido se encontram em um "nível muito baixo", no começo da reunião com seu homólogo britânico, Boris Johnson.
"Notamos que os senhores e outros de nossos colegas ocidentais têm seus pontos de vista sobre as causas desta situação e preferem expô-los publicamente. Nós gostaríamos que as preocupações mútuas fossem abordadas diretamente, não através de microfones, mas lado a lado", declarou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa apontou que as relações entre ambos países se encontram em um nível muito baixo, e não por iniciativa de Moscou.
"Apesar das diferentes posturas em uma série de assuntos, precisamos cooperar", acrescentou Lavrov, que destacou que a Rússia está disposta a isso sobre "a base da igualdade, o respeito mútuo e o desejo de encontrar acordos mutuamente aceitáveis".
Johnson, que chegou a Moscou em sua primeira visita de trabalho desde que assumiu o cargo em 2016, disse, por sua parte, que se pode encontrar "possibilidades para a cooperação" em assuntos de interesse comum, entre os quais mencionou o acordo sobre o programa nuclear do Irã.
"Além disso, existe um imperativo como impedir que a Coreia do Norte tenha armas nucleares", lembrou o chefe da diplomacia britânica, que incluiu no âmbito para a cooperação a necessidade de "garantir avanços no que se refere ao futuro do povo da Síria".
Já os problemas que existem nas relações entre ambos países, sejam em relação à Ucrânia, aos Balcãs ocidentais ou ao ciberespaço, "devem ser debatidos com franqueza e reconhecendo o fato de que são um obstáculo para o desenvolvimento da nossa amizade", completou o britânico.
"Somos membros do Conselho de Segurança e temos o dever perante os nossos países e todo o mundo de trabalhar juntos nas áreas da paz e da segurança", concluiu Johnson.
"Notamos que os senhores e outros de nossos colegas ocidentais têm seus pontos de vista sobre as causas desta situação e preferem expô-los publicamente. Nós gostaríamos que as preocupações mútuas fossem abordadas diretamente, não através de microfones, mas lado a lado", declarou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa apontou que as relações entre ambos países se encontram em um nível muito baixo, e não por iniciativa de Moscou.
"Apesar das diferentes posturas em uma série de assuntos, precisamos cooperar", acrescentou Lavrov, que destacou que a Rússia está disposta a isso sobre "a base da igualdade, o respeito mútuo e o desejo de encontrar acordos mutuamente aceitáveis".
Johnson, que chegou a Moscou em sua primeira visita de trabalho desde que assumiu o cargo em 2016, disse, por sua parte, que se pode encontrar "possibilidades para a cooperação" em assuntos de interesse comum, entre os quais mencionou o acordo sobre o programa nuclear do Irã.
"Além disso, existe um imperativo como impedir que a Coreia do Norte tenha armas nucleares", lembrou o chefe da diplomacia britânica, que incluiu no âmbito para a cooperação a necessidade de "garantir avanços no que se refere ao futuro do povo da Síria".
Já os problemas que existem nas relações entre ambos países, sejam em relação à Ucrânia, aos Balcãs ocidentais ou ao ciberespaço, "devem ser debatidos com franqueza e reconhecendo o fato de que são um obstáculo para o desenvolvimento da nossa amizade", completou o britânico.
"Somos membros do Conselho de Segurança e temos o dever perante os nossos países e todo o mundo de trabalhar juntos nas áreas da paz e da segurança", concluiu Johnson.
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