Ministro do Canal do Panamá nega ter recebido propina da Odebrecht
Panamá, 23 dez (EFE).- O ministro de Assuntos do Canal e diretor do Metrô do Panamá, Roberto Roy, negou neste sábado que a empresa brasileira Odebrecht ou a espanhola FCC tenham lhe dado propina, como afirmou o detido Rodrigo Tacla à Promotoria da Espanha.
Roy, em comunicado, rejeita categoricamente a declaração judicial de Tacla e desafia "qualquer pessoa" a apresentar alguma prova à justiça que o vincule ao esquema de corrupção da Odebrecht, sócia da FCC na construção das linhas 1 e 2 do metrô panamenho.
O funcionário desmente o advogado de Tacla, suposto "cérebro" da rede de corrupção da Odebrecht, que teria detalhado à Promotoria espanhola que quando o representante da construtora brasileira, André Ravello, em 2014 tentou dar uma comissão ilegal a Roy, este o rejeitou e pediu que fosse a FCC quem a desse.
Roy enfatizou sua "postura enérgica e clara de manter o Metrô fora dos vaivéns da política".
Parte da declaração de Tacla à Promotoria espanhola, enviada ao Panamá no dia 1 de novembro por uma assistência judicial, foi publicada pela imprensa panamenha neste sábado.
O Ministério Público panamenho disse em comunicado que espera que os juízes o autorizem a incorporar à investigação local da trama da Odebrecht o testemunho de Tacla.
Tacla, detido na Espanha, também implicou o presidente panamenho, Juan Carlos Varela, na rede de corrupção da Odebrecht, fato que o governante rejeitou.
Roy, em comunicado, rejeita categoricamente a declaração judicial de Tacla e desafia "qualquer pessoa" a apresentar alguma prova à justiça que o vincule ao esquema de corrupção da Odebrecht, sócia da FCC na construção das linhas 1 e 2 do metrô panamenho.
O funcionário desmente o advogado de Tacla, suposto "cérebro" da rede de corrupção da Odebrecht, que teria detalhado à Promotoria espanhola que quando o representante da construtora brasileira, André Ravello, em 2014 tentou dar uma comissão ilegal a Roy, este o rejeitou e pediu que fosse a FCC quem a desse.
Roy enfatizou sua "postura enérgica e clara de manter o Metrô fora dos vaivéns da política".
Parte da declaração de Tacla à Promotoria espanhola, enviada ao Panamá no dia 1 de novembro por uma assistência judicial, foi publicada pela imprensa panamenha neste sábado.
O Ministério Público panamenho disse em comunicado que espera que os juízes o autorizem a incorporar à investigação local da trama da Odebrecht o testemunho de Tacla.
Tacla, detido na Espanha, também implicou o presidente panamenho, Juan Carlos Varela, na rede de corrupção da Odebrecht, fato que o governante rejeitou.
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