Presidente sul-sudanês anuncia cessação hostilidades após acordo de trégua
Juba, 23 dez (EFE).- O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, anunciou neste sábado a cessação das hostilidades em todo o país, após o acordo de cessar-fogo assinado na última quinta-feira entre as facções rebeldes e o governo na capital da Etiópia, Adis Abeba.
Em decreto presidencial divulgado pela televisão estatal, Kiir ordenou que todas as forças governamentais ponham fim às hostilidades e continuem em suas posições. Além disso, pediu ao chefe do Estado-Maior que faça um relatório sobre todas as unidades para que se comprometam com a decisão.
O governo sul-sudanês e os rebeldes da oposição combinaram no dia 21 de dezembro que a entrada em vigor desse cessar-fogo começaria no próximo domingo.
Na sexta-feira, o ex vice-presidente e líder da oposição armada sul-sudanesa, Riek Machar, ordenou que suas tropas parassem imediatamente os ataques, segundo o que foi definido em Adis Abeba.
Machar destacou em comunicado que o grupo se comprometia ao que estipulado e ressaltou que o acordo somente será rompido em caso de "defesa das posições". O acordo de cessar-fogo de Adis Abeba foi assinado sob a mediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).
Sudão do Sul sofre com uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as de Machar, da tribo nuer. Ambas as partes chegaram a um acordo de paz em agosto de 2015 que levou à criação de um governo de unidade nacional, mas a violência voltou em julho de 2016.
O conflito já deixou milhares de mortos e levou o país à beira da fome, com 7,6 milhões de pessoas necessitadas de ajuda, seis milhões sem acesso a alimentos suficientes e quatro milhões de deslocados. EFE
asm/vnm
Em decreto presidencial divulgado pela televisão estatal, Kiir ordenou que todas as forças governamentais ponham fim às hostilidades e continuem em suas posições. Além disso, pediu ao chefe do Estado-Maior que faça um relatório sobre todas as unidades para que se comprometam com a decisão.
O governo sul-sudanês e os rebeldes da oposição combinaram no dia 21 de dezembro que a entrada em vigor desse cessar-fogo começaria no próximo domingo.
Na sexta-feira, o ex vice-presidente e líder da oposição armada sul-sudanesa, Riek Machar, ordenou que suas tropas parassem imediatamente os ataques, segundo o que foi definido em Adis Abeba.
Machar destacou em comunicado que o grupo se comprometia ao que estipulado e ressaltou que o acordo somente será rompido em caso de "defesa das posições". O acordo de cessar-fogo de Adis Abeba foi assinado sob a mediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).
Sudão do Sul sofre com uma guerra civil que explodiu em dezembro de 2013 entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as de Machar, da tribo nuer. Ambas as partes chegaram a um acordo de paz em agosto de 2015 que levou à criação de um governo de unidade nacional, mas a violência voltou em julho de 2016.
O conflito já deixou milhares de mortos e levou o país à beira da fome, com 7,6 milhões de pessoas necessitadas de ajuda, seis milhões sem acesso a alimentos suficientes e quatro milhões de deslocados. EFE
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