China defende que Israel só terá paz se Palestina tiver soberania plena
Pequim, 25 dez (EFE).- A China defendeu nesta segunda-feira que Israel só terá uma paz duradoura quando a Palestina for um Estado plenamente independente e com a capital em Jerusalém Oriental, dias depois de Pequim acolher conversas entre delegações das duas partes em conflito.
"Acreditamos que só quando o Estado da Palestina for estabelecido Israel poderá ter um longo período com segurança (...) e o conflito no Oriente Médio poderá ser aliviado em grande medida", ressaltou a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva.
"A China sempre apoiou a recuperação dos direitos nacionais e legítimos do povo palestino, e defendemos uma solução com dois Estados", acrescentou ela, que destacou que nas reuniões realizadas em Pequim, nos dias 22 e 23, ficou entendido que uma solução negociada é a única saída factível para o longo conflito.
Partidários do diálogo entre Israel e Palestina de ambos os territórios se encontraram na semana passada na capital chinesa, menos de um mês depois de o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel abrir um novo período de tensões no Oriente Médio.
Hua não comentou diretamente a decisão tomada pela Administração do presidente Donald Trump, mas lembrou que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual a China é membro permanente, aprovou em 2016 uma resolução que se opunha a qualquer mudança de status na cidade santa.
"A China espera que as distintas partes respeitem a História, mantenham a Justiça e apliquem o consenso internacional para atingir uma coexistência pacífica e resolver a questão a partir da negociação", acrescentou a porta-voz chinesa.
"Israel e Palestina devem aceitar o direito de cada um deles a existir", concluiu ela, que disse que a China é um "amigo comum" de israelenses e palestinos e está ativamente interessada em promover o processo de paz.
"Acreditamos que só quando o Estado da Palestina for estabelecido Israel poderá ter um longo período com segurança (...) e o conflito no Oriente Médio poderá ser aliviado em grande medida", ressaltou a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva.
"A China sempre apoiou a recuperação dos direitos nacionais e legítimos do povo palestino, e defendemos uma solução com dois Estados", acrescentou ela, que destacou que nas reuniões realizadas em Pequim, nos dias 22 e 23, ficou entendido que uma solução negociada é a única saída factível para o longo conflito.
Partidários do diálogo entre Israel e Palestina de ambos os territórios se encontraram na semana passada na capital chinesa, menos de um mês depois de o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel abrir um novo período de tensões no Oriente Médio.
Hua não comentou diretamente a decisão tomada pela Administração do presidente Donald Trump, mas lembrou que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual a China é membro permanente, aprovou em 2016 uma resolução que se opunha a qualquer mudança de status na cidade santa.
"A China espera que as distintas partes respeitem a História, mantenham a Justiça e apliquem o consenso internacional para atingir uma coexistência pacífica e resolver a questão a partir da negociação", acrescentou a porta-voz chinesa.
"Israel e Palestina devem aceitar o direito de cada um deles a existir", concluiu ela, que disse que a China é um "amigo comum" de israelenses e palestinos e está ativamente interessada em promover o processo de paz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.