OLP repudia anúncio da Guatemala de transferir embaixada para Jerusalém
Jerusalém, 25 dez (EFE).- O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, repudiou nesta segunda-feira o anúncio da Guatemala de transferir a embaixada do país para Jerusalém, segundo informou à Agência Efe o porta-voz do dirigente, Xavier Abu Eid.
"O anúncio do presidente da Guatemala é uma vergonha e um insulto aos princípios de direito internacional, um obséquio à violação dos direitos humanos e às resoluções da ONU e um ataque hostil e direto aos direitos do povo palestino", declarou Erekat.
"Consideramos este um ato hostil e vamos trabalhar diretamente com todos os nossos aliados, tanto regionais na América Latina como no resto do mundo e principalmente no mundo árabe para deixar claro que a Palestina não aceitará esta decisão ilegal", acrescentou.
Erekat comentou que o presidente da Guatemala fez o anúncio na véspera de Natal "sem sequer considerar a voz do Papa Francisco e das igrejas de Jerusalém que se opuseram firmemente a esse ato de ilegalidade promovida pelo presidente Trump".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso que rompia com a tradição política americana e desafiava as advertências internacionais, reconheceu no dia 6 de dezembro Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada para essa cidade.
Trump disse no discurso que a decisão de reconhecer Jerusalém como capital israelense se baseava na realidade. A medida, agradecida pelo governo israelense e muitos líderes políticos de outros partidos de Israel, enfureceu os palestinos e gerou distúrbios e conflitos que causaram a morte de 13 palestinos até agora.
Israel anexou e ocupou Jerusalém da Jordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a considera capital unida do país, enquanto os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital da futura Palestina.
"O anúncio do presidente da Guatemala é uma vergonha e um insulto aos princípios de direito internacional, um obséquio à violação dos direitos humanos e às resoluções da ONU e um ataque hostil e direto aos direitos do povo palestino", declarou Erekat.
"Consideramos este um ato hostil e vamos trabalhar diretamente com todos os nossos aliados, tanto regionais na América Latina como no resto do mundo e principalmente no mundo árabe para deixar claro que a Palestina não aceitará esta decisão ilegal", acrescentou.
Erekat comentou que o presidente da Guatemala fez o anúncio na véspera de Natal "sem sequer considerar a voz do Papa Francisco e das igrejas de Jerusalém que se opuseram firmemente a esse ato de ilegalidade promovida pelo presidente Trump".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso que rompia com a tradição política americana e desafiava as advertências internacionais, reconheceu no dia 6 de dezembro Jerusalém como a capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada para essa cidade.
Trump disse no discurso que a decisão de reconhecer Jerusalém como capital israelense se baseava na realidade. A medida, agradecida pelo governo israelense e muitos líderes políticos de outros partidos de Israel, enfureceu os palestinos e gerou distúrbios e conflitos que causaram a morte de 13 palestinos até agora.
Israel anexou e ocupou Jerusalém da Jordânia na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a considera capital unida do país, enquanto os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital da futura Palestina.
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