Ex-militar bósnia é condenada a 14 anos de prisão por crimes de guerra
Sarajevo, 27 dez (EFE).- A bósnio-muçulmana Azra Basic foi condenada nesta quarta-feira em Sarajevo a 14 anos de prisão por crimes de guerra contra civis sérvios, cometidos em 1992 no norte da Bósnia-Herzegovina durante a guerra no país balcânico.
Azra, que durante o conflito (1992-1995) foi membro da formação militar croato-bósnia HVO, foi condenada pelo Tribunal da Bósnia-Herzegovina pelos crimes cometidos em abril e maio de 1992 nas localidades de Derventa e Polje, informou o portal de notícias "Nezavisne".
A ex-militar foi considerada culpada pelo assassinato de uma pessoa e de graves torturas e tratamento desumano de civis reclusos em instalações nessa região do norte do país.
Em novembro de 2016, Azra foi extraditada pelos Estados Unidos à Bósnia-Herzegovina, em conformidade com uma ordem de busca e apreensão emitida pela Justiça bósnia.
Depois da guerra, ela migrou aos EUA, onde foi detida em 2011 e processada por fornecer dados falsos às autoridades americanas sobre sua participação na guerra bósnia.
A guerra civil entre bósnios-muçulmanos, sérvios e croatas deixou cerca de 100 mil vítimas em três anos e meio de conflito.
Azra, que durante o conflito (1992-1995) foi membro da formação militar croato-bósnia HVO, foi condenada pelo Tribunal da Bósnia-Herzegovina pelos crimes cometidos em abril e maio de 1992 nas localidades de Derventa e Polje, informou o portal de notícias "Nezavisne".
A ex-militar foi considerada culpada pelo assassinato de uma pessoa e de graves torturas e tratamento desumano de civis reclusos em instalações nessa região do norte do país.
Em novembro de 2016, Azra foi extraditada pelos Estados Unidos à Bósnia-Herzegovina, em conformidade com uma ordem de busca e apreensão emitida pela Justiça bósnia.
Depois da guerra, ela migrou aos EUA, onde foi detida em 2011 e processada por fornecer dados falsos às autoridades americanas sobre sua participação na guerra bósnia.
A guerra civil entre bósnios-muçulmanos, sérvios e croatas deixou cerca de 100 mil vítimas em três anos e meio de conflito.
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