ONU pede cessação de ataques "indiscriminados" contra civis no Iêmen
Sana, 28 dez (EFE).- O coordenador humanitário da ONU para o Iêmen, Jamie McGoldrick, pediu nesta quinta-feira a cessação dos ataques indiscriminados contra civis no país, que causaram 109 mortes nos últimos dias.
Em comunicado, a ONU citou um bombardeio contra um mercado popular na província de Taiz na última terça-feira, no qual morreram pelo menos 54 civis, entre eles oito crianças, e outros 32 ficaram feridos.
Nesse mesmo dia, outras 14 pessoas da mesma família foram mortas na província da Al Hudaydah em outro bombardeio, segundo o comunicado.
Nos dez dias anteriores, segundo a nota, 41 pessoas morreram e 43 ficaram feridas em vários ataques aéreos em diversas províncias iemenitas.
O responsável da ONU também relatou que, nos últimos dias, foram registrados disparos de artilharia indiscriminados contra bairros residenciais em Al Haima, que causaram vítimas e forçaram o deslocamento de muitas famílias.
McGoldrick considerou que estes incidentes "provam a completa indiferença pela vida humana" por parte dos beligerantes, "inclusive da coalizão liderada pela Arábia Saudita".
Além disso, o coordenador humanitário lembrou à coalizão árabe e às outras partes do conflito sua obrigação de preservar as vidas civis e de distinguir objetivos militares de civis, como estipulam as leis internacionais.
Em comunicado, a ONU citou um bombardeio contra um mercado popular na província de Taiz na última terça-feira, no qual morreram pelo menos 54 civis, entre eles oito crianças, e outros 32 ficaram feridos.
Nesse mesmo dia, outras 14 pessoas da mesma família foram mortas na província da Al Hudaydah em outro bombardeio, segundo o comunicado.
Nos dez dias anteriores, segundo a nota, 41 pessoas morreram e 43 ficaram feridas em vários ataques aéreos em diversas províncias iemenitas.
O responsável da ONU também relatou que, nos últimos dias, foram registrados disparos de artilharia indiscriminados contra bairros residenciais em Al Haima, que causaram vítimas e forçaram o deslocamento de muitas famílias.
McGoldrick considerou que estes incidentes "provam a completa indiferença pela vida humana" por parte dos beligerantes, "inclusive da coalizão liderada pela Arábia Saudita".
Além disso, o coordenador humanitário lembrou à coalizão árabe e às outras partes do conflito sua obrigação de preservar as vidas civis e de distinguir objetivos militares de civis, como estipulam as leis internacionais.